segunda-feira, julho 24, 2006

Sem gols, mas com emoção

Campeonato Brasileiro
Internacional 0 x 0 Botafogo

Dois dos avalistas da partida saíram do banco de reservas: Max, goleiro do Borafogo, e Marcio Mossoró, meia do Inter. Até Mossoró entrar, o Inter jogava menos que o rival e precisou de um milagre do goleiro Renan para não perder três pontos em casa. Adriano, o Gabiru, jogou mal para variar um pouco. Mas Mossoró entrou. Com dribles objetivos foi abrindo ainda mais a já frágil zaga botafoguense. As chances coloradas, a partir dos 15 minutos da etapa final, começaram a se multiplicar. Aí que aparece Max. Ele havia entrado no lugar de Lopes, contundido. E fechou o gol, literalmente. Nada passava. O Inter abusou do chuveirinho, sempre levava vantagem na bola áerea, mas parava nas mãos sortudas e competentes de Max, que, coitado, tinha que se virar em mil para resistir às inúmeras tentativas desesperadas de Rafael Marques e Scheidt, a dupla de zaga do Botafogo, de entregarem um gol.
E o futebol quase pregou uma peça na torcida colorada (um pouco mais de 16 mil no Beira-Rio). Dodô, lá pela casa dos quarenta minutos, isolou a chance da vitória carioca, na frente de Renan.
O resultado não deixou de ser justo: as duas equipes criaram, nenhuma delas marcou, no entanto. Talvez um empate com gols premiasse com mais justiça o esforço dos times, que precisaram de uma senhora ajuda de quem, antes de a bola rolar, apenas assistia sentadinho do banco de reservas à partida. Como um dos outros 16 mil na arquibancada.