domingo, dezembro 31, 2006

Mas o azul também apareceu


Claro, o Inter foi bem, sem dúvida. Mas o Grêmio também mostrou seu valor em 2006.

Voltando de uma terrível Segunda Divisão, com pouco dinheiro, a perspectiva era dramática. A direção permaneceu com algumas peças de 2005, mas procurou aliar qualidade. Vieram, por exemplo, Tcheco e Hugo. O garoto Lucas afirmou-se e virou ídolo. Até convocado foi para a Seleção.

Mas, no início de 2006, a desconfiança era geral. Mesmo com o título gaúcho, conquistado em pleno Beira-Rio diante do favorito Internacional, a crítica e a torcida não acreditavam em uma boa campanha no Brasileirão. Ate porque, no meio disso, houve a precoce eliminação, na segunda fase da Copa do Brasil, para o 15 de Novembro, no Olímpico. Então, nesse ano, o negócio era não ser rebaixado de novo.

E o início do Brasileiro foi péssimo: uma vítória e três derrotas em quatro partidas. Depois, interdição do Olímpico. Mas o Grêmio reuniu forças e emendou uma grande série invicta, inclusive quando jogava sem torcida, em Caxias do Sul. O time, com 5 meias e apenas um atacante, encontrava liga. Resultado: terceiro lugar e vaga direta à Libertadores.

A reconhecimento veio ao fim da temporada, com Mano Menezes sendo indicado entres os três melhores treinadores do Brasileirão, e com Lucas, eleito o melhor volante do certame.

Ano que vem? Sem a desculpa (e boa desculpa, aliás) da volta da Série B, a cobrança vai aumentar. É ano de Libertadores. Obrigação de grande time agora. Maior que o de 2006.