quinta-feira, setembro 07, 2006

Palhaçada

Beira-Rio, ontem. Fotógrafos e repórteres se acotovelam buscando, sôfregos, um espaço para vê-lo. Eis que o dito-cujo emerge do carro último tipo vindo não se sabe de onde. Sob mil microfones e flashes, ele veste a camisa vermelha. Dá entrevistas, faz pose.
Não, não é o quarto reforço do Internacional vindo a se somar com Hidalgo, Vargas e Pinga.
Trata-se tão somente de um garoto de DOZE anos. Diego é o nome dele. Ele é sobrinho de Ronaldinho, irmão de Assis. Ambos ex-jogadores do Grêmio.
Considero todo esse circo um... circo! Ora, com 12 anos uma pessoa não está formada nem em termos de caráter nem no que diz respeito à parte física. Que dirá como jogador de futebol.
Tá certo que é uma notícia interessante e tal. É curioso o fato de mais um possível bom jogador da família Assis, agora, jogar no Inter. É curioso, sim, mas não surpreendente. Assis, que se tornou o mais ardiloso dos empresários, viu que a maré está mais alta na Padre Cacique e não pensou duas vezes. Ou melhor ainda: pensou uma vez e em uma coisa: em dinheiro.
Os gremistas que o digam.