quinta-feira, novembro 09, 2006

A volta do Grêmio de Mano Menezes

Campeonato Brasileiro
Juventude 1 x 2 Grêmio

Forte marcação, esquema compacto e rápida saída para o ataque: predicados dos melhores momentos do Grêmio de Mano Menezes, em 2006. Viu-se o time jogar assim quando desbancou o favorito Inter na final do Gauchão e, depois, enfileirou vitórias no certame nacional. E dessa maneira atuou diante do Juventude, em Caxias. Não podia dar outro resultado a não ser a vitória.

Alessandro foi a surpresa no meio, no lugar do inoperante Rafinha. De um passe primoroso de Tcheco, o próprio Alessandro inaugurou o placar, aos 10 minutos, encobrindo André, com extrema qualidade. Tcheco e Alessandro foram as prinicipais figuras. O primeiro parecia um maestro, tamanha a desenvoltura e autoridade com que comandava o restante da equipe. Já o segundo parecia possuir um tele-transportador: Alessandro estava em todas as partes do campo, incansável.

O 2 a 0 veio de um pênalti de Antônio Carlos, que meteu a mão na bola. Tcheco converteu com a mesma categoria demonstrada na partida.

Em velozes contragolpes, o Grêmio poderia até ter ampliado, mas Ramon e Herrera não aproveitaram.

Claro, a ruindade do Juventude também ajudou. Somente aos 36 do segundo tempo, conseguiu assustar em cabeçada de Christian na trave. Minutos depois, o mesmo Christian acertou a torneada e diminuiu.

Agora, o Grêmio é terceiro colocado, voltando à zona direta à Libertadores. Esse é o verdadeiro Grêmio de Mano Menezes.

Em tempo: Marcelo Grohe deixou o campo logo no início, com suspeita de luxação. Galatto entrou e jogou quase a partida completa. Alguém vá benzer os arqueiros tricolores, coitados...

Em tempo II: Vágner Tardelli tem que adicionar uma palavrinha ao seu vocabulário: critério.

1 Comments:

At 11:17 PM, Anonymous Anônimo said...

pô, o rafinha não é assim tãããão ruim... =P

 

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