sexta-feira, dezembro 15, 2006

Inter x Barcelona

Vamos lá, jogador por jogador, posição por posição:

Victor Valdez e Clemer: se equivalem, pois podem tanto fazer uma grande defesa como tomarem um franco histórico.

Zambrotta e Ceará: podem me chamar de louco, mas não vejo muita diferença, analisando o futebol, não o nome.

Puyol e Índio: iguais também. A diferença é que puyol é tratado como uma entidade no clube catalão. É mais que um jogador, é um símbolo. Mas, em campo, comum.

Marquez e Eller: ambos estão vivendo bom momento.

Gio e Hidalgo (ou Rubens Cardoso): ah, aí o holandês ganha fácil.

Mota e Edinho: é duro. Mota, ao meu ver, não tem bola pra jogar no Barça, e Edinho, apesar da evolução nesse ano, não passa do estágio do médio. Se jogar Edmílson, vantagem pra Espanha.

Iniesta e Wellington: Iniesta joga com mais naturalidade, é mais inteligente com a bola.

Ronaldinho e Alex: comparo ambos porque Ronaldinho vem atuando pela esquerda, tal qual Alex, e levo em conta, aqui, o posicionamento. Tudo isso pra dizer que não há comparação.

Deco e Fernandão: não são de mesma posição, mas é o que sobra. E não há comparação também. Na verdade, o levantamento serve para uma única coisa: o meio-campo do Barça é o seu ponto forte no confronto contra o Inter.

Giuli e Iarley: Giuli joga mais.

Gudjohnsen e Pato: Pato, né?

Enfim, salvo eventuais distorções relativas aos posicionamentos dos jogadores, com esse levantamento, é possível tirar algumas conclusões:

1. os sistemas defensivos se equivalem, são bons, mas não plenamente confiáveis.
2. no meio-campo, o Barça se sobressai.
3. analisando apenas a dupla de atacantes, em questão de complementação, a do Inter é mais completa. Mas, é claro, não são só os avantes que atacam. O perigo para o Inter é o que vem de trás.