Quando se apaga o futebol

Libertadores da América

Grêmio 0 x 0 Cúcuta

A inesperada falta de energia elétrica no estádio Olímpico, que começou por voltas das 20h45min, atrtasou a partida entre Grêmio e Cúcuta por mais de uma hora. Mas essa não foi a pior das intempéries para o Tricolor na infernal noite de verão em Porto Alegre.

O Cúcuta veio para jogar futebol, não apenas para passear nos shoppings locais ou tirar fotografias da casa do oponente. Com uma marcação beirando a perfeição, os colombianos pararam o Grêmio. Além disso, tiveram a melhor chance da primeira etapa, em um chute que estourou na rede por fora. E, no segundo tempo, reclamaram muito de uma bola que encontrou a mão de William na área defensiva do Grêmio.

A dificuldade de atacar era tanta por parte do Tricolor que a única chance realmente clara se deu nos distantes 30 minutos da etapa final. Lucas (mal em campo), sozinho, golpeou de cabeça, e a bola triscou o poste. Azar e empate em casa.

Para contribuir com a noite de apuros, as individualidades não apareceram. Tcheco repetiu a sua fraca estréia, Lucas errou demais, Lúcio (foto) se omitiu no apoio, Ramon jogou mal pra variar, e Carlos Eduardo sucumbiu à efetiva marcação.

Há que diga que há males que vem para bem. Ou seja, esse resultado (bem como a péssima atuação do time) pode ser um belo aviso de que é preciso melhorar.

GRÊMIO (0)
Saja, Patrício, Schiavi, William e Lúcio; Lucas, Diego Souza (Aloísio), Tcheco e Ramon (Sandro); Carlos Eduardo e Douglas (Everton). Técnico: Mano Menezes.

CÚCUTA DEPORTIVO (0)
Zapata, Bustos (García), Hurtado, Moreno e Ragua; Castro, Flores, Rueda (Del Castillo) e Torres; Cortez (Martínez) e Blas Pérez. Técnico: Jorge Luiz Bernal.

Árbitro: Pablo Pozo (CHI), auxiliado por Manuel Rodríguez e Sergio Román (CHI).

Cartões amarelos: Torres, Rueda e Ragua (Cúcuta); Schiavi e William (Grêmio).

Público total: 39.710.
Renda: R$ 812.360,00.

Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).