quinta-feira, junho 07, 2007

As voltas do futebol

Diego Souza teve um início irregular no Grêmio, transitando entre a reserva e a titularidade. Primeiramente, foi segundo volante. Com Lucas retornando da seleção, transformou-se em terceiro homem de meio-campo. E demorou para se adaptar. A crítica veio. Mas Diego Souza não se abateu. É dele gols importantíssimos nessa trajetória tricolor quase que plenamente exitosa. O jogador dos gols decisivos contra São Paulo e Santos tem mais dois jogos para aprontar das suas. E calar de vez quem o ousa criticar.

Já com Saja o processo foi inverso. O goleiro argentino começou com tudo, ficando quase sete jogos sem levar gols, pegando pênalti na estréia da Libertadores etc. Mas há uma má vontade da crítica com ele. Todo o gol que o Grêmio toma a culpa acaba caindo nele. Chegam a insinuar que Saja tem o braço curto. Má vontade pura. Ontem, ele mostrou, com a palma da mão direita, quem tem o braço curto, logo aos 5 minutos de jogo. Ontem, Saja mostrou que ele é o goleiro do Grêmio.
Ontem, Diego Souza e Saja ratificaram a importância deles para o time de Mano Menezes. Importância que muitos ainda há poucos dias teimavam em duvidar de sua existência.
Até o Rei do futebol ficou ofuscado com o brilho do aguerrido time gaúcho.