segunda-feira, julho 31, 2006

Notas: Internacional 0 x 0 Grêmio

Internacional

Renan: boas saídas de gol; foi pouco exigido. Nota 5

Ceará: jogou bem, marcou e subiu com qualidade. Nota 5,5

João Guilherme: começou hesitante, depois melhorou. Nota 4

Ediglê: mais estável que o companheiro. Nota 5

Rubens Cardoso: mal em campo, jogadas sem conseqüência. Nota 3

Maycon: discreto, mas eficiente. Nota 4

Wellington Monteiro: marcou bem no meio, destacou-se bastante. Nota 6

Álvaro: só sabe marcar. E às vezes não conseguia e fazia faltas. Nota 3

Adriano: como de costume, omisso. Foi bem substituído no intervalo. Nota 2

Iarley: pouca inspiração, não fez uma boa partida, mas buscou espaços. Nota 4

Rentería: a bola não chegou e ele nem a buscou. Mal em campo. Nota 3

Ramón: é melhor que o Rubens Cardoso, mas jogou pouco tempo. Sem nota

Michel: o time melhorou após sua entrada. E a saída de Adriano. Nota 4

Marcio Mossoró: responsável por faltas nas imediações da área gremista. Não pode ficar no banco do time B. Nota 4

Grêmio

Marcelo: pouco exigido, acabou indo bem, apesar de bater roupa em um lance. Nota 5

Alessandro: era pelo seu setor onde o Grêmio mais atuava, mas acabou se machucando cedo. Nota 4

Evaldo: dentro da área, rebateu tudo. Quando saía dela... Nota 3

Pereira: mais completo e tranqüilo que Evaldo. Nota 4

Bruno Teles: garoto da base, entrou na fogueira e não comprometeu. Mas pouco adicionou também. Nota 3

Jeovânio: no combate, ganhou quase todas. Mas alguém tem que avisá-lo que ele joga menos do que pensa. Nota 5

Lucas: lutou muito, mas também errou passes e alguns domínios de bola. Nota 4

Tcheco: procurou ditar o ritmo da equipe no primeiro tempo. Sumiu no segundo. Nota 4

Hugo: ridículo em campo. Um torcedor mais distraído não deve tê-lo notado. Nota 2

Rafinha: começou a mil por hora. Terminou a 20, cansado e bem marcado. Mas não jogou mal, pelo menos. Nota 5

Rômulo: para quem jogou isolado, mostrou como se faz. Votou para buscar o jogo, conseguiu reter a bola e protagonizou o lance mais perigoso do clássico. Nota 6,5

Patricio: substituiu Alessandro e manteve o nível. Nota 4

Valdeir: entrou no lugar de Bruno e pouco acrescentou. Pouco tempo em campo. Sem nota

Herrera: substituiu Hugo e, obviamente, jogou melhor. Nota 3

domingo, julho 30, 2006

Vandalismo marca Gre-Nal


As cenas do incêndio, em meio à partida, estão correndo os sites de todo o Brasil. Mas a situação no Beira-Rio já era tensa desde antes de o jogo iniciar. Torcedores do Grêmio promoveram um quebra-quebra de algumas dependências do estádio do Internacional à tarde, incluindo tentativas de depredação do Centro de Tradições Gaúchas do clube. Faltando poucos minutos para o começo do jogo, aproveitando os poucos policiais militares em volta deles, novamente, os torcedores da Alma Castelhana, torcida organizada do Grêmio, arrumaram confusão: tentaram invadir o espaço do sócio do Internacional. Isso só não aconteceu graças a uma rápida recuperação dos brigadianos, que coibiram a iniciativa negativa da torcida. A paz se instalara então, mas não por completo e para sempre. No intervalo, os mesmos vândalos, como não podiam depredar os banheiros do estádio por estarem trancados, descontaram nos banheiros químicos, arremessando-os para perto do campo e pondo fogo neles.
A fumaça era tamanha que o Gre-Nal foi interrompido. Duas vezes: primeiro, aos 14 minutos do segunto tempo, retornando aos 18. Logo depois, a parada foi longa, quase quinze minutos. Um caminhão do Corpo de Bombeiros precisou entrar em campo a fim de eliminar as chamas, o que levou algum tempo. A torcida marginal não colaborou e alvejou com pedras e objetos afins os bombeiros que tiveram que ser protegidos pela brigada militar.
O Hospital de Pronto Socorro contabilizou 8 atendimentos oriundos dessa confusão. Dois por intoxicação por inalação da fumaça, um por ferimentos de bala de borracha dados pela polícia e cinco por escoriações leves.
A tendência é que o episódio não passe em brancas nuvens: a polícia prendeu quatro torcedores do Grêmio após o Gre-Nal. Eles foram identificados como os causadores do tumulto nas arquibancadas. Segundo o tenente-coronel da BM, Alves, imagens e fotos serão avaliadas para identificar demais baderneiros.

Gre-Nal fora de campo


Campeonato Brasileiro
Internacional 0 x 0 Grêmio

Aos 32 minutos do primeiro tempo, o centroavante gremista Rômulo carimbou o poste direito do goleiro colorado Renan, na melhor chance de gol da partida. No entanto, esse lance, como tantos outros ocorridos dentro de campo, vai ficar em segundo plano no noticiário e na história. O Gre-Nal 366 ficou marcado pelo que aconteceu fora das quatro linhas.
A torcida do Grêmio, mais precisamente a organizada Alma Castelhana, protagonizou uma verdadeira barbárie nas arquibancadas do Beira-Rio, tentando, inclusive, invadir o setor das sociais coloradas. Queimaram, também, banheiros químicos, o que formou uma densa e enorme fumaça. A partida foi interrompida duas vezes no segundo tempo por causa das confusões. Até o caminhão do corpo de bombeiros entrou em campo a fim de extinguir o fogo, que já se tornava ameaçador.
Dentro de campo, não pegou fogo. O jogo foi morno, com duas etapas antagônicas. Aproveitando-se do desentrosamento da equipe reserva de Abel, o Grêmio foi para cima, dominou o meio-de-campo e as ações do confronto. Todavia, lances de gol foram raros. Digno de nota, apenas o já citado chutaço de Rômulo, boa figura em campo, que encontrou a trave direita de Renan.
Na volta do intervalo, Abel manteve os três volantes (Wellington, Maicon e Álvaro), mas sacou o péssimo Adriano Gabiru e pôs Michel. O time melhorou e foi para cima, mas nada criou de efetivo. Foi Michel quem teve uma chance, a qual desperdiçou porque preferiu atirar-se e alegar pênalti de Marcelo Grohe a prosseguir no lance.
Mano Menezes, vendo seu time perder espaço, colocou o sempre esforçado Herrera, que pouco fez senão a tradicional correria que lhe é peculiar. O garoto das categorias de base, Bruno Teles, que substituiu Wellington na ala esquerda, que foi uma das escalações surpresas, não comprometeu e saiu com cãimbras no final.
O nível foi baixo, tanto dentro quanto fora de campo. Mas, no campo, a mediocridade das equipes ficou bem ajustada e refletida no placar final.
Ao Grêmio, agora, cabe olhar para a tabela e ver a zona de rebaixamento se aproximando, enquanto o Inter só vislumbra Libertad em seu horizonte.

Internacional: Renan; Ceará, João Guilherme, Ediglê e Rubens Cardoso (Ramon); Maycon, Wellington Monteiro, Álvaro e Adriano (Michel); Iarley (Mossoró) e Rentería. Técnico: Abel Braga.

Grêmio: Marcelo; Alessandro (Patricio), Evaldo, Pereira e Bruno Teles (Valdeir); Jeovânio, Lucas, Tcheco, Hugo (Herrera) e Rafinha; Rômulo. Técnico: Mano Menezes.

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)

Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre

Segredos, frases e máximas

O Gre-Nal é um clássico repleto de segredos, frases feitas e máximas.
No Gre-Nal 366, existe mistério, sem dúvida. Ambos os treinadores não abrem o jogo em relação às escalações. O Inter, de Abel Braga, esconde mais ainda o time, por ter mais opções. Um dos prováveis: Renan; Camozzato, Ediglê, Danny e Rubens Cardoso; Maycon, Wellington, Iarley, Mossoró; Michel e Rentería. O Grêmio, de Mano Menezes, não tem muito o que esconder, o grupo é reduzido e há muitos jogadores impedidos de jogar por lesões. O tricolor deve entrar em campo com: Marcelo; Alessandro, William, Evaldo e Escalona; Jeovânio, Lucas, Tcheco, Hugo e Rafinha; Rômulo.
Uma das frases feitas? Nunca há favorito.
E é verdade, nesse Gre-Nal, não há favorito. Mas não por que são times que se equivalam pela qualidade. Não existe uma supremacia téorica pelo fato de o Inter jogar com time reserva (pode ser um bom time até, mas sem treino) e porque o Grêmio, com esses jogadores médios e pouco criativos, com esse time instável e pouco confiável, nunca pode ser colocado como favorito em coisa alguma. Outro ponto contra o Inter: joga um falso 4-4-2, pois, na realidade, os dois meio-campistas são atacantes, o que acarreta, no decorrer da partida, em um 4-2-4, que abre o meio-de-campo. Pode ser aí um trunfo do Grêmio, que joga com cinco no meio. Mas insisto: falta qualidade ao grupo do Grêmio. Na teoria, o Grêmio depende de uma boa tática de Mano Menezes (o que já ocorreu nas finais do gauchão desse ano).
Tantas conjeturas para chegarmos, finalmente, à máxima: Gre-Nal é Gre-Nal. Então, como tentar prever alguma coisa?

sábado, julho 29, 2006

O Homem-de-Preto

Ele não escala, não chuta, nem defende, porém pode ser o avalista do resultado de uma partida de futebol. Quem é? O árbitro, claro.
Esperemos que Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP), juntamente com seus auxiliares Evandro Luís Silveira e Nilson de Souza Monção, ambos também de São Paulo, faça um bom jogo e que não altere o rumo normal do Gre-Nal deste domingo.

Um pouco de história:
>Waldemar Bromberg apitou o primeiro Gre-Nal, em 1909.
> O árbitro com maior número de participações em clássicos foi Carlos Martins.
> O gaúcho Carlos Eugênio Simon, que apitou nas duas últimas Copas do Mundo, é o terceiro juiz em presenças no Gre-Nal: 16 até agora. Com Simon no apito, deu Grêmio 8 vezes, mais 5 empates e 3 vitórias coloradas.

Gre-Nal sempre vale muito

Um indício de que o Inter dá algum valor ao clássico de amanhã é o fato de, pelo menos até agora, não ter divulgado sequer a lista de jogadores concentrados. Mas a tendência é, realmente, que Abel escale um time reserva. As dúvidas cruciais seriam a presença de Ceará e Índio, que agora se tornaram titulares do time.
No Grêmio, o mistério já é rotina. Mas a escassez de opções não deixa muitas dúvidas, Mano Menezes colocará o que tem de melhor em campo. O tricolor, aliás, nem precisa dizer que valoriza o Gre-Nal de amanhã. E por dois motivos: só lhe resta o Campeonato Brasileiro e, ainda, não se encontra muito confortável na tabela.

sexta-feira, julho 28, 2006

Grêmio comemora 23 anos da primeira Libertadores


Há exatos 23 anos (28/07/83), em uma noite de Olímpico lotado, o Grêmio se tornava campeão da Libertadores da América, pela primeira vez.
O título inédito viria após uma sofrida vitória sobre o clube uruguaio Penharol, por 2 a 1.
Foi um jogo de centroavantes.
Caio fez um a zero no primeiro tempo para o Grêmio. Moreno empatou para os uruguaios, já no segundo tempo, resultado que acarretaria um jogo extra em Buenos Aires. Mas César, também centroavante, vindo do banco de reservas, venceu a defesa do Penharol, de peixinho (foto).
Meses depois, o Grêmio conquistaria o Mundial Interclubes, em cima do Hamburgo, em Tóquio, no Japão.

Mano Menezes é absolvido pelo STJD

Em meio a desfalques e mistérios, uma boa notícia para os gremistas: Mano Menezes foi absolvido, esta tarde, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro, e comandará o Grêmio da beira do gramado, no próximo Gre-Nal.
O julgamento se deu pela expulsão do treinador na partida contra o São Paulo, último dia 12. Mano foi acusado de ter xingado o árbitro Álvaro Quelhas, mas acabou absolvido por 2 votos a 1, livrando-se de uma suspensão que variaria de 30 a 180 dias.
Uma dúvida a menos para o clássico de domingo.

Agora, tudo é Gre-Nal!


Domingo (30/07), às 18h10min, no estádio Beira-Rio, será disputado o Gre-Nal de número 366.
Nos outros 365 clássicos, houve 136 vitórias coloradas, 116 triunfos tricolores e 113 empates.
No estádio Beira-Rio, Grêmio e Inter jogaram 94 vezes. Os donos da casa venceram 36 jogos, enquanto o visitante surpreendeu em 22 oportunidades, havendo, ainda, 36 igualdades.
Em Campeonatos Brasileiros, houve 32 Gre-Nais. No entanto, dessa vez, a vantagem é azul: 14 vitórias contra 12 do Inter, com seis empates.

Nessa edição do certame, o Inter ocupa a 3ª colocação, com 25 pontos. O Grêmio vem mais distante, somando 16 pontos, na 12ª posição.

> Em breve, mais notícias e curiosidades do maior clássico do Rio Grande do Sul, quiçá do Brasil!

Sempre os mesmos

Ultimamente, vem ocorrendo un fenômeno preocupante nos estádios de futebol: as torcidas visitantes estão, sistematicamente, depredando a casa do oponente.
Isso pode acarretar uma péssima conseqüência para o esporte: o jogo de uma torcida só, algo que, aliás, já fora feito pelos argentinos em clássicos entre Boca Jrs. e River Plate, nos quais apenas o time mandante poderia ter torcida.
Digo isso porque, ontem, nos Defensores del Chaco, alguns torcedores do Internacional promoveram alagazarra no intervalo da partida contra o Libertad. Arrancaram assentos, arremessando-os contra os simpatizantes do clube paraguaio. Um absoluto absurdo. O Inter que se cuide, pode haver represálias da Conmebol.
Os protagonistas dessa chinelagem? Torcedores de torcidas organizadas, pra variar. É sempre a mesma meia dúzia de gatos-pingados que atrapalha a festa da maioria das pessoas, que viajaram um dia inteiro para, ora bolas, simplesmente, torcer.

Foi bom, mas poderia ser melhor

O Inter foi superior ao Libertad. O que não significa, claro, que tenha jogado bem. Começando pelo próprio adversário. Confesso que ainda não havia assistido a nenhum jogo inteiro do time paraguaio. Hoje, vi e não gostei. Time previsível, lento e pouco criativo. O trio defensivo colorado anulou-o com relativa facilidade. A zaga se houve bem, portanto, na maioria das investidas do oponente. No entanto, o meio-de-campo se mostrou um tanto quanto desajustado. Com dois volantões essencialmente marcadores, Fabinho e Edinho, a bola não saía qualificada. O único meia-armador de ofício, Alex Rafael, não tocou na bola, sendo um mero coadjuvante na partida. Isso acarretou um profundo buraco entre meio-de-campo e ataque. Um lance sintomático dessa mazela no esquema de Abel deu-se aos 17 minutos da etapa final. O zagueiro Bolívar - de boa atuação - atravessou todo o campo com a bola dominada, pois não havia opções para jogar, preenchendo o vazio deixado por Alex. Bolívar acabou arranjando uma boa falta na intermediária. A dupla de frente, Fernandão e Rafael Sobis, então, teve que sair de perto da área para tentar criar alguma coisa. E eles até conseguiram, mas sem balançar as redes. No final, quase que veio o castigo. Um chute que encontra o travessão e as costas de Clemer. Mas vai para fora. Levando em conta o advento do gol qualificado, o 0 a 0 foi o pior dos empates para o Inter. Todavia, claro, é melhor do que qualquer derrota. Enfim, acabou prevalecendo a sensação de que o Inter tinha condições de conseguir coisa melhor em Assunção. Fica tudo para a próxima quinta. Nada mudou depois desses primeiros 90 minutos de semifinal: o Inter continua melhor que o Libertad (em relação a time e a jogadores) e, igualmente, permanece favorito.

quinta-feira, julho 27, 2006

De olho no adversário: Libertad


Comandada pelo técnico argentino Gerardo Martino, a equipe do Libertad (foto), oponente do Internacional às 21h45min, terminou em primeiro lugar na fase de grupos da Libertadores 2006, desbancando o argentino River Plate, o equatoriano El Nacional e o brasileiro Paulista. Nas oitavas-de-final, empatou com o Tigres, do México, em 0 a 0, na partida de ida. A decisão que colocou o clube nas quartas-de-final foi nos pênaltis, quando os paraguaios venceram por 5 a 3. Nas quartas, voltou a enfrentar o River. Em Buenos Aires, um empate em 2 gols; já em Assunção, vitória de 3 a 1 e vaga assegurada na semifinal de hoje à noite.
Escalação do Libertad:
Horacio Gonzales; Carlos Bonet, Pedro Sarabia, Edgar Balbuena e Martín Hidalgo; Sergio Aquino, Javier Villarreal, Cristian Riveros e Pablo Guiñazú; Roberto Gamarra e Rodrigo López.

Saiba mais:
> O Libertad está na sua sétima Libertadores;
> Eles possuem 10 campeonatos paraguaios;
> O estádio, que se chama Nicolas Leoz, tem capacidade para 10 mil pessoas, por isso, o jogo será no Defensores del Chaco;
> O Libertad é o time da elite. Eles têm dinheiro, mas não têm torcida;
> É mantido pelo presidente, Horácio Cartes, dono da Pulp, principal indústria de refrigerantes do país, e do Banco Amambay;
> Nas décadas de 10 e 20, o bairro-sede era zona rural de Assunção. Famílias cultivavam repolho. Vem daí o apelido dos torcedores: repolleros (repolheiros). Eles também são chamados gumarelos, junção dos sobrenomes Gumarezzi e Nuzzarelo, fanáticos pelo Libertad.

São Paulo larga na frente na Libertadores


O São Paulo deu um passo decisivo rumo à sua segunda final seguida de Libertadores. O time de Muricy Ramalho bateu nessa noite o Chivas Guadalajara, no México, por 1 a 0, gol de Rogério Ceni (foto), de pênalti. O Chivas nunca havia perdido para um time estrangeiro em Libertadores no seu estádio. Agora, o São Paulo joga por um empate no Morumbi, na próxima quarta-feira. O São Paulo jogou melhor o primeiro tempo, mas permitiu o crescimento do adversário na etapa complementar. Porém, o pênalti bem marcado pelo árbitro uruguaio Jorge Larrionda, em cima de Aloisio, sepultou a reação mexicana. Rogério bateu com frieza e precisão, vencendo o bom goleiro Sanchez. O gol foi no finalzinho, aos 40 minutos. Rogério, pelo números da FIFA, iguala-se a Chilavert em gols feitos (62). No entanto, de acordo com as contas do próprio goleiro são-paulino, ele já batera o paraguaio, com 64 gols.

Flamengo é bicampeão da Copa do Brasil


Repetindo o feito de 1990, o Flamengo vence a Copa do Brasil. Com o Maracanã lotado (claro, onde não havia obras), o rubro-negro bateu o Vasco por 1 a 0, gol do lateral-esquerdo Jean (foto), ainda no primeiro tempo, aos 27 minutos. O Flamengo já havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e podia perder até por um gol. As coisas facilitaram ainda mais com a expulsão do atacante vascaíno Valdir Papel, logo aos 15 minutos de partida.
O Flamengo é o primeiro clube brasileiro a assegurar vaga na Libertadores 2007.

quarta-feira, julho 26, 2006

Brasileirão perde seu artilheiro

Dodô, artilheiro do Campeonato Brasileiro com nove gols, deixa o Botafogo. O atacante vai jogar nos Emirados Árabes. Segundo o próprio Dodô, proposta do clube Al-Ain era "irrecusável". O contrato tem duração de seis meses.

Começou a irritante história que vem se repetindo nos últimos anos. Na metade da temporada, os clubes começam a perder seus melhores jogadores e os times, fazendo uma comparação com o início e o fim do Brasileirão, mudam completamente. O Campeonato Brasileiro, em termos de futebol e competitividade, é bom. Mas a pouca organização e a falta de dinheiro dos clubes estragam o que há de bom. É um mal inerente ao Brasil, infelizmente. Aí é que eu me pergunto: e a CBF e seus dólares arrecadados em cima da imagem da Seleção? Não poderia ajudar os clubes mal das pernas? Olhem o México e sua Liga. A esmagadora maioria dos jogadores da Seleção atuavam, pelos menos até a Copa terminar, em clubes mexicanos. Por quê? Ora, o campeonato mexicano tem dinheiro e está repleto de bons jogadores. Ele é forte, técnica e financeiramente.

Ah, para quem ainda tenta fazer álbum de figurinhas do Brasileirão, já aviso: pode descolar à do Dodô.

Superquarta

Mais uma quarta-feira cheia de futebol. E de decisões. Às 21h45min, jogam Flamengo e Vasco; às 22h, Chivas Guadalajara e São Paulo.
Os cariocas decidem a Copa do Brasil, na primeira final disputada por times do mesmo Estado. O Flamengo abriu uma vantagem considerável (2 a 0) no primeiro jogo. Ano passado, o Paulista também havia feito o mesmo placar contra o Fluminense e administrou na partida da volta. Vale lembrar que, na Copa do Brasil, em disputas entre times da mesma cidade e em estádio neutro, não há gol qualificado. Mesmo assim, ficou difícil para o Vasco, que foi dominado amplamente quarta-feira passada. Antes, eu dava o clube da cruz de malta como favorito, pois, no Campeonato Brasileiro, vi bons jogos do Vasco. É um time limitado, claro, mas bem disposto taticamente. Isso leva a outro elogio: a Renato Gaúcho. Apesar daquele jeito meio marrento e boleirão, está há mais de ano à frente do alvi-negro carioca - fato louvável, sobretudo aqui no Brasil.
Além de buscarem a própria taça da Copa do Brasil (pro Vasco, inédito, e pro Flamengo, o bi), Vasco e Flamengo correm atrás da primeira vaga brasileira para a Libertadores 2007.

Por falar em Libertadores, o São Paulo vai à Guadalajara enfrentar o bom time mexicano do Chivas. Aí, vale gol qualificado. Talvez esteja nesse dado o alento para o time paulista. O ataque do São Paulo é muito bom, conta com Ricardo Oliveira, Alex Dias e o jovem Tiago. E o desalento? Há também. Os times já se enfrentaram nessa Libertadores, na primeira fase. E deu Chivas nos dois jogos.
Confesso torcer para o São Paulo, pois de que adianta ir à final um clube que, se for campeão, não irá usufruir do melhor, que é o Mundial Interclubes (caso do Chivas)?
E também gosto do Muricy como treinador. Dentro de pouco tempo, será ele um dos fortes cotados para treinar uma tal de seleção pentacampeã.

É a superquarta. Mais uma daquelas de gastar o controle-remoto da televisão de tanto trocar de canal.

Não chegou a acabar em pizza, mas foi quase...

Houve alterações na questão da manipulação dos jogos, na Itália. A Fiorentina e a Lazio conseguiram reverter nesta terça-feira as suas punições e disputarão a Série A do Campeonato Italiano na temporada 2006/07. No entanto, a Juventus não escapou da segunda divisão. Ocorreu apenas uma redução no número de pontos negativos. A Juve começará com menos 17, antes eram 30 negativos. A Fiorentina vai começar a nova temporada com 19 pontos negativos, e a Lazio, com 11 a menos. O Milan também se beneficiou: vai poder disputar a fase de classificação da próxima edição da Copa dos Campeões. Porém, o clube inicia o Campeonato Italiano com oito pontos negativos.
Os dirigentes envolvidos e punidos tambem tiveram penas abrandadas. Menos os cartolas da Juventus. O presidente da Lazio, Claudio Lotito, que havia sido condenado a três anos e meio de suspensão, viu sua pena diminuída para dois anos e meio. Já os ex-dirigentes da Juventus, Luciano Moggi e Antonio Giraudo, tiveram confirmadas as suas respectivas sentenças e cinco anos de afastamento. O presidente da Fiorentina, Diego della Vale, o árbitro Massimo de Santis e o conselheiro delegado do Milan, Adriano Galliani igualmente irão cumprir pena menor do que a anterior. Ex-presidente da Federação Italiana, Franco Carraro, teve a pena de quatro anos e meio revogada. Ele terá de pagar uma multa de 80 mil euros.
Na terra da pizza, já estava demorando...
Desculpe minha ignorância, mas o que a Juventus fez de tão maléfico que os outros clubes punidos não o fizeram também?

Fonte: Portal Terra

terça-feira, julho 25, 2006

Estranho...

O neurologista Maurício Friedrich recomendou que Galatto não atuasse nos próximos 20 ou 30 dias. Isso porque novos exames foram feitos no goleiro gremista, ainda em função do traumatismo craniano que ele havia sofrido no Gauchão, contra o Veranópolis.
Até aí, tudo bem.
O intrigante é que os exames foram realizados exatamente após uma partida na qual Galatto tornou-se um dos avalistas do insucesso gremista, os 4 a 4 contrta o Fluminense. Não seria mais uma maneira de tirar Galatto do time, sem desmoralizá-lo? Não estou aqui para duvidar de uma ordem oriunda de um médico, que atua sob uma forte cobrança ética. Mas o fato a seguir é que se torna ainda mais inusitado: nesse período sem envergar a camisa 1, Galatto poderá treinar normalmente. Mas em um treino o jogador não pratica os mesmos movimentos de uma partida oficial? Seria tão perigoso quanto. Piadas? Conheço umas de português bem melhores, mas deixa pra lá. Não sou médico, apesar de ser um cara com opinião.
Ao meu ver, não precisaria toda essa balbúrdia para reconhecerem o mau momento de um jogador com potencial. Até porque Galatto está na história do Grêmio e tem muito a dar, pois é, sim, um goleiro qualificado. Porém, quando o desempenho em campo é insuficente, deve-se sair e ceder espaço a quem está, pelo menos momentaneamente, melhor.
Por falar em goleiros, a dupla Grenal tem uma boa dupla de goleiros cada e que, se bem trabalhada, pode solucionar por anos eventuais problemas em uma posição tão fundamental que é a de goleiro. Ou como diria um bom português: guarda-redes.

A propósito: quem é melhor?
No Grêmio: Galatto ou Marcelo Grohe?
No Inter: Marcelo Boeck ou Renan?

segunda-feira, julho 24, 2006

Dunga é o novo técnico da Seleção

Acabei de ouvir, pelas dez pra seis, na rádio Bandeirantes AM 640, que o capitão do tetra, Dunga, é o novo comandante da Seleção Brasileira.
Tudo bem, pode até dar certo (quero mais é que dê), mas Dunga nunca treinou time algum e já vai estrear no cargo como técnico da seleção pentacampeã mundial!
Quantos técnicos existem no Brasil, com experiência e, sobretudo, competência? Acho uma desvalorização do trabalho diário do técnico aqui em nosso país.
É a CBF e seu pensamento mágico: deu mais ou menos certo com Klinsmann e Van Basten, na Alemanha e na Holanda? Vai dar certo com o Brasil e Dunga também. E não me venham os bairristas de plantão: mais um gaúcho na seleção! A seleção precisa de bons profissionais, não de gaúchos, paulistas ou capixabas.
Em tempo:
A favor de Dunga: conhece futebol. Já é um bom começo.

Inter inscreve novo jogador na Libertadores

Wellington Monteiro agora faz parte do grupo colorado na Libertadores da América. O volante entra na vaga deixada por Chiquinho, negociado com o Palmeiras.

O outro clube brasileiro na competição também fez trocas. O São Paulo pôs mais dois jogadores: o lateral-direito Ilsinho e o zagueiro Alex Silva. Saíram o lateral Fábio Santos e o meia Rodrigo Fabri.

O adversário do Inter, o Libertad, também operou mudanças: o time paraguaio inscreveu o goleiro Antonhy Silva no lugar de Aldo Bobadilla, que assinou com o Boca Juniors, o atacante Julio Ortellado na vaga de Hugo Luzardi e o meio-campo Carlos Ruiz Peralta no lugar de Pablo Garnier.

Fonte: Portal Terra

Sem gols, mas com emoção

Campeonato Brasileiro
Internacional 0 x 0 Botafogo

Dois dos avalistas da partida saíram do banco de reservas: Max, goleiro do Borafogo, e Marcio Mossoró, meia do Inter. Até Mossoró entrar, o Inter jogava menos que o rival e precisou de um milagre do goleiro Renan para não perder três pontos em casa. Adriano, o Gabiru, jogou mal para variar um pouco. Mas Mossoró entrou. Com dribles objetivos foi abrindo ainda mais a já frágil zaga botafoguense. As chances coloradas, a partir dos 15 minutos da etapa final, começaram a se multiplicar. Aí que aparece Max. Ele havia entrado no lugar de Lopes, contundido. E fechou o gol, literalmente. Nada passava. O Inter abusou do chuveirinho, sempre levava vantagem na bola áerea, mas parava nas mãos sortudas e competentes de Max, que, coitado, tinha que se virar em mil para resistir às inúmeras tentativas desesperadas de Rafael Marques e Scheidt, a dupla de zaga do Botafogo, de entregarem um gol.
E o futebol quase pregou uma peça na torcida colorada (um pouco mais de 16 mil no Beira-Rio). Dodô, lá pela casa dos quarenta minutos, isolou a chance da vitória carioca, na frente de Renan.
O resultado não deixou de ser justo: as duas equipes criaram, nenhuma delas marcou, no entanto. Talvez um empate com gols premiasse com mais justiça o esforço dos times, que precisaram de uma senhora ajuda de quem, antes de a bola rolar, apenas assistia sentadinho do banco de reservas à partida. Como um dos outros 16 mil na arquibancada.

domingo, julho 23, 2006

Que coisinha...

Campeonato Brasileiro
Figueirense 2 x 0 Grêmio


Vou começar com o jogo de ontem, do Grêmio contra o Figueirense. Derrota do Grêmio lá não é novidade, o tricolor gaúcho adora perder no Orlando Scarpelli. O problema foi a forma como se deu a derrota.
É deprimente assistir a uma partida na qual um dos times não consegue trocar cinco passes sem, ao menos, não passar uma bola enforcada ou dominá-la mal. O Figueirense foi o dono das ações no primeiro tempo, apesar de finalizar pouco. Mesmo assim, abriu o marcador logo cedo.
Obviamente, o Grêmio melhorou um pouco na volta do intervalo, afinal, pior do que já estava seria impossível. Herrera, ao substituir Pedro Jr., deu uma outrta cara ao ataque, com muito mais disposição e abnegação pela time. Chegou a perder um gol na frente do goleiro, chance rara nesse jogo pobre em bom futebol. Mas o principal problema do Grêmio foi outro no jogo: os laterais (aliás, defeituosos também contra o Fluminense). Alessandro não acertava um passe e Escalona se projetava bem, mas jamais conseguiu uma vitória pessoal. Suas jogadas sempre paravam antes da linha de fundo.
O placar foi elástico, ao meu ver. Apesar do escasso futebol do clube gaúcho, os catarinenses igualmente pouco fizeram para ganhar ou aumentar o marcador. Mas o fizeram no final.
O próximo compromisso do Grêmio é o Gre-nal, domingo. Tempo suficiente para que se altere o título deste post.

A Bola Parou


Primeiro post do blog, que fala sobre tudo que venha a ser chamado de futebol, sobretudo dupla gre-nal, a grande paixão do Rio Grande do Sul.
Se a bola, como essa daí ao lado, parar, é a nossa vez de entrar em campo para informar e comentar!