domingo, abril 29, 2007

Tudo igual?


Campeonato Gaúcho
Juventude 3 x 3 Grêmio

A partida entre Juventude e Grêmio, no Alfredo Jaconi, teve muitos ingredientes de decisão. Um deles, bom jogo de futebol. No entanto, foi um jogo em que um time quase sempre atuou melhor que o outro.

No caso, o Grêmio amassou o Juventude boa parte do tempo. Na primeira etapa, Carlos Eduardo e Lúcio aproveitaram bem a avenida da zaga caxiense pela esquerda. Logo aos 2 minutos, Carlos Eduardo, em jogada individual, fez um belo gol e pôs o Grêmio na frente. Mas o time de Mano mostrou um grande defeito: perdeu muitos gols. Tuta (na foto), inclusive.

Aos 28, veio o castigo. Gol do Ju, de William, mas anulado por Vinicius Costa. Mal anulado, por sinal. Logo depois, qautro minutos após, viria o gol verdadeiro, de Wescley, de cabeça: 1 a 1. Não deu um minuto, e de novo Carlos Alberto aprontou. André foi enganado pelo quique da bola e o garoto tricolor antecipou-se e cumprimentou o gol vazio: 2 a 1, e a justiça sendo feita, pois o Grêmio era o dono do campinho.

O segundo tempo estava muito parecido com a etapa inicial, com o Grêmio mandando. As alterações de Ivo Wortmann não surtiram efeito imediato na equipe verde e branca. Mas, em jogada individual, o atacante Cristiano chutou curzado e igualou, em um momento de superioridade gremista. Foi com a entrada de Da Silva, porém, que o Ju ganhou movimentação ofensiva. Ele mesmo foi quem virou um jogo quase que invirável, pelo desenrolar das ações.

De um jogo dominado, tranqüilo, o time de Mano Menezes, que abusou de perder gols, via o castigo: uma derrota preocupante e imerecida. Patrício era expulso junto com Juliano. Carlos Eduardo saía exausto, e Lúcio também deixava o time. No entanto, os recém-ingressos Everton e Bruno Teles, aos 47, em bela tabela deixaram Tutra sem goleiro. Minutos atrás, o camisa nove havia errado. Mas agora não houve perdão: 3 a 3.

Ivo, ao final do jogo, disse que o primeiro tempo foi do Grêmio, o segundo, do Juventude. Não procede. O Grêmio jogou mais por mais tempo, foi melhor time e deveria ter vencido. Resta aos tricolores o consolo dos três gols feitos fora de casa.

Domingo de decisão

Hoje, às 16h, jogam Grêmio e Juventude, na decisão do Campeonato Gaúcho 2007. Será a primeira partida, em Caxias. Essa é a única vantagem tricolor: decidir em casa. Uma vantagem bem relativa, na verdade. Há o critério do gol qualificado.

Vejo o Grêmio como favorito. Não para esse jogo especificamente, mas para a decisão. Como já havia dito, o embate que seria para deixar o Grêmio fora era o das semifinais. E o Caxias não soube lidar com a vantagem absurda que tinha.

Sem contar no bom momento que voltou a viver o time de Mano Menezes. As vitórias decisivas diante de Caxias e Cerro trouxeram a confiança ao Estádio Olímpico.

E para manter o bom momento, nada mais coerente do que levar a campo o time titular. Até porque vale título. E, lembrem-se, pior do que ganhar o Gauchão, é perdê-lo.

JUVENTUDE
André; Michel, Ederson, Wescley e Márcio;Azevedo, Radamés, Lauro, Juliano e William; Cristiano e Gabriel (Veiga). Técnico: Ivo Wortmann.

GRÊMIO
Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Nunes (Edmílson) , Sandro, Diego Souza , Tcheco e Carlos Eduardo; Tuta . Técnico: Mano Menezes.

Data: 29/04/2007
Horário: 16h (de Brasília).
Árbitro: Vinícius Costa, auxiliado por Paulo Ricardo Conceição e Sérgio Cordeiro Filho.
Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

sábado, abril 28, 2007

A vez de Gallo

Foi-se Abel Braga. Agora é a vez de Gallo, um jovem treinador, que, dizem, tem boa visão sobre futebol.

Digam o que quiserem, mas uma coisa é fato: Gallo é uma aposta, acima de tudo. Como foi Mano Menezes para o Grêmio, no sofrido 2005.

A questão principal não é quem o Inter está contratando ou deixando de contratar, mas o fato de um time campeão do mundo há quatro meses, nem isso, mudar da água pro vinho, errar feio em convicções e descartar o técnico que dirigiu o time na mais exitosa das empreitadas de sua história.

Talvez o problema seja Vitório Piffero, que não é Fernando Carvalho. Infelizmente, para a torcida colorada.

A goleada de 1 a 0

Libertadores da América
Grêmio 1 x 0 Cerro Porteño


O 1 a 0 da quarta-feira teve o exato valor dos 4 a 0, da sexta-feira anterior, diante do Caxias. O magro escore diante dos paraguais pôs o Gremio nas oitavas-de-final da Libertadores.

O Grêmio não fez uma partida brilhante, mas conseguiu algo que não lograra diante do Cúcuta, por exemplo, no mesmo estádio Olímpico, quando empatou sem gols: a imposição. Contra o Cerro, o Grêmio se impôs, foi para cima. Sofreu alguns sustos, mas muito raros.

A vitória foi merecida. Até porque o árbitro assinalou impedimento de Teco, quando não havia. Seria 1 a 0 ainda no primeiro tempo. No entanto, coube ao recém-ingresso Everton (abraçando Mano, na foto) cabecear pro gol e fazer o trio de arbitragem confirmar, finalmente, o gol redentor, nos já perigosos 24 minutos da etapa final.

São coisas do futebol mesmo. Everton entrara dois minutos antes, e Sandro, que bateu a falta, não havia cobrado nenhuma até então no jogo. Todas as infrações saíram dos pés de Tcheco, inócuas. Mas, aos 24 minutos do segundo tempo, fez-se a luz.

Festa no Olímpico. Em noite de nova goleada.

O já citado Cúcuta foi o segundo do grupo 3. No duelo colombiano, o Cúcuta bateu por 4 a 3 o Tolima.

segunda-feira, abril 23, 2007

Gre-Ju

Estava todo mundo louco para que o Gre fosse Ca. Mas o Caxias provou que um time pequeno, na maioria das vezes, se comporta como tal.

A final será mesmo entre Grêmio e Juventude, com um jogo em cada fim de semana. Primeiro, no Alfredo Jaconi; depois, no Olímpico.

Ontem, o Ju ingressou na disputa pelo seu segundo Gauchão ao perder por 2 a 1 para um bom Veranópolis, que jogou bem, mas pagou o preço da derrota em casa. O VEC chegou a abrir 2 a 0, resultado que levaria a disputa para os pênaltis, porém um gol juventudino matou a parada.

No palpite, o Grêmio vai levar o caneco. Se era para perder, a oportunidade já passou, contra o Caxias.

sábado, abril 21, 2007

O Inter despenca


Libertadores da América

Internacional 1 x o Nacional-URU


A vitória mínima da quinta-feira, frente ao Nacional, só seria suficiente ao Internacional se o Velez não batesse o Emelec, na Argentina. Mas o futebol às vezes é lógico também. O Velez suplantou o time equatoriano por 1 a 0, obrigando o Colorado a meter três nos uruguaios. O que não se viu no Beira-Rio.

Ainda pelo campo da lógica, não é totalmente absurda a eliminação colorada. Equívocos dos mais variados foram cometidos, desde avaliação de joagdores pela direção até escolhas de escalação do treinador.

O gol de Fernandão (foto), já quase no fim da partida, deu um ânimo na torcida. Bastavam mais dois tentos ou um gol do Emelec. Nenhum dos dois ocorrera. Inter fora. O time de Abel Braga só retorna oficialmente ao gramado daqui a uma quinzena, no início do Campeonato Brasileiro. Gauchão e Libertadores, agora, só pela TV.

O Imortal riu por último

Campeonato Gaúcho
Grêmio 4 x 0 Caxias

Aos 23 minutos do segundo tempo, a forte torneada de Tuta na bola resultou no quarto gol do Grêmio. Com o tento, caiu não só o antes forte Caxias, mas foram ao solo as desconfianças, as brigas internas levantadas pela imprensa e as confusões com a torcida durante a semana. Enfim, o Grêmio ascendeu ao céu. Novamente.

Mas antes, no primeiro tempo, o que se viu foi um massacre em três cores: azul, preto e branco. O time de Mano Menezes conseguiu imprimir um ritmo forte durante todos os 45 minutos iniciais. Os três gols vieram de forma supreendentemente natural: Patrício, aos 12, Tcheco, aos 18, e Diego Souza, aos 41 minutos.

O Grêmio ainda perdeu Lucas, por lesão. Mas Sandro Goiano supriu bem a lacuna e fez mais: do meio-campo, percebendo o goleiro adiantado, encobriu-o. A bola explodiu no travessão. Pecado.

Não. Pecado maior foi duvidar do Grêmio. Sua alcunha, de Imortal Tricolor, não é por acaso.

Agora, classificado às finais do Gauchão, apenas aguarda o adversário: Juventude ou Veranópolis, que jogam domingo.

domingo, abril 15, 2007

A Serra na frente

Os times da Serra gaúcha estão com a faca e o queijo na mão para protagonizarem a final do Gauchão: o Caxias meteu três no Grêmio no primeiro confronto, e Juventude e Veranópolis disputam a outra vaga. A vantagem ampla é do Ju. Venceu ontem o VEC por 2 a 0, fora de casa. Decide no Alfredo Jaconi, podendo peder por um gol de diferença.

Agora, tudo se desenha para uma festa do interior ainda mais específica: clássico Ca-Ju para decidir o campeão gaúcho de 2007.

Grêmio patrolado

Campeonato Gaúcho
Caxias 3 x 0 Grêmio

Parece que o Grêmio tomou gosto por levar de três. Quarta-feira, havia levado 3 a 1 do Cúcuta, pela Libertadores. Hoje, o algoz foi o Caxias, no Centenário: 3 a 0. No jogo de volta, o Tricolor terá que fazer quatro de diferença para se classificar. Ou três para levar para os pênaltis.

Não foi só a quantidade gols tomados que foi igual. O Grêmio novamente não teve armação, Tcheco não tocou a bola, e os avantes, ou melhor, o avante, Tuta, morreu solitário na frente. Repetiu-se também a morbidez defensiva. O Caxias levava perigo em todas as bolas altas. Saja foi péssimo em todas as saídas. Em duas delas, os gols o time grená: Juninho e Heverton.

No segundo tempo, continuaram as falhas. William entregou a bola para oJuninho. Na recuperação, fez tolo pênalti. Thiago Machado converteu: 3 a 0.

O inferno astral colorado começa a sobrevoar o Olímpico. Agora, os próximos dois jogos do Tricolor exigem vitória. O dia da missão ímpossível, o jogo da volta, contra o Caxias, será na próxima sexta-feira, às 20h. E isso que a sexta-feira 13 foi a que passou agora. Menos mal, porque a decadência assustadora do time de Mano Menezes está com ares de bruxaria.

quinta-feira, abril 12, 2007

Cheiro de tragédia

Libertadores da América
Cúcuta 3 x 1 Grêmio

No próximo dia 24, no estádio Olímpico, o Grêmio terá que fazer algo que não vem fazendo com muita freqüência na Libertadores: vencer. O adversário: o Cerro Portenho. Porque jogar bem é algo que já não está mais em cogitação. O Grêmio acabou de sair da zona de classificação, está em terceiro. Em 2007, Libertadores e Grêmio não têm nada a ver. A Libertadores não está sendo a cara do Grêmio. Definitivamente.

Ontem, tomou uma sapecada do inexpressivo Cúcuta, na Colômbia, um time com reles três pontos até a rodada iniciar. O primeiro tempo azul foi de doer, ou melhor, de rotina. Tcheco novamente foi fazer turismo pela América do Sul, bem como todo o time. Mas ele é o capitão, o cerébro. O Grêmio depende ele. E de Lucas. Que também não estava inspirado, apesar da luta. E Tuta? Mal, sumido.

A derrota no primeiro tempo por 1 a 0, gol de Bustos, fez o Grêmio voltar melhor do intervalo. O empate saiu em um gol contra do zagueiro Moreno, depois de um entrevero na área. O Tricolor insistia pela esquerda, com um veloz Lúcio, que melhorara em relação à etapa inicial. Já Diego Souza começou e terminou deprimente.

O Grêmio era superior nesse momento, após seu gol. Tuta só não virou por milagre do goleiro, em golpe de cabeça. E Schiavi, na sua vez de tornear, o fez de forma torta, na risca da área pequena.

Mas o time de Mano Menezes não aproveitou as chances e levou dois gols, dois golaços, de quem sabe fazer gols, não de quem só vence as redes opostas trÊs vezes em cinco jogos. Blas Pérez e Castillo foram os algozes de gols muito parecidos. Em ambos a zaga estacou, quedou-se imóvel, como se ali não estava em jogo uma vaga às oitava de final da Libertadores.

O Grêmio perdeu, não poderia ser diferente, porque o Grêmio não foi diferente. O futebol, infelizmente, às vezes é lógico também. Dia 24, será a noite de quebrar a lógica.

* A diretoria tricolor confirmou Amoroso como nova contratação para o ataque. Em termos de constatação, está correto: o Grêmio precisava urgente de mais um avante. Mas não sei se o nome é o mais adequado. Amoroso está começando a ingressar na lista dos veteranos fazedores de grandes contratos apenas. Como Luizão. O Grêmio e sua torcida se lembram dele, com certeza.

Inter vivo


Libertadores da América
Emelec 1 x 2 Inter

A vitória do Inter no jogo com horário de balada foi importante. Hoje, Nacional e Velez se enfrentam, no Uruguai. O Colorado é argentino desde pequeno. O 2 a 1, com gols de Iarley (foto), em impedimento, e Pato, com maestria de artilheiro, trouxe de volta uma trégua para o Beira-Rio.

No entanto, apesar da importância dos três pontos, o Inter mostrou deficiências novamente no setor defensivo. O gol equatoriano saiu de uma errônea linha de impedimento. Algo primário. Todos saíram. Ficou Ceará. E o lateral estragou tudo.

O saldo do jogo: o Inter poderia ter dado um sacola, se não errasse tanto passe final. Mas também escapou, em lances esporádicos, de levar o gol trágico. Ficou de ótimo tamanho então.

Mas a torcida não pode se animar tanto. A campanha ainda é deficitária. Na realidade, o atual campeão do mundo só venceu o Emelec até agora na Libertadores. Muito pouco.

domingo, abril 08, 2007

E o Gauchão segue...

Ontem, conheceu-se o primeiro semifinalista. E foi uma surpresa. O Caxias, jogando fora de casa, bateu a favorita Ulbra, do bom treinador Leandro Machado. Após um empate sem gols no tempo regulamentar, o time grená aplicou 4 a 2 nas penalidades. E pega o Grêmio na fase posterior.

O adversário do Juventude será definido hoje, a partir das 16h, no confronto entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves.

Pensei que ia dar Ulbra, e me dei mal. Logo mais, deve vencer o Veranópolis, pelo ótimo momento que passa, mesmo sendo visitante. Afinal, o Caxias mostrou que o mando de campo é relativo. Vá lá que a Ulbra nem torcida tem, diferentemente do tradicional Esportivo. Mas aposto no VEC.

O sétimo melhor time do Estado

Foi o aposto que sobrou para o Inter após o vexame de quarta-feira. Na verdade, o vexame não foi o jogo, a derrota por 2 a 1 para o Veranópolis, mas sim a trajetória pífia e horrenda de um clube em que o futebol - seu maior objetivo - é mal administrado pelos dirigentes, em que o time é mal escalado pelo técnico (que fica nessa lenga-lenga de deixar Pato no banco, venerar Michel e Gabiru, entre outras peripécias de Abel), em que os jogadores não se encontram num bom momento.

Após a pior campanha colorada, fica a indagação: e agora? Agora, o jogo do ano é contra o Emelec, no Equador, terça-feira, às 23h30min. Um insucesso e a casa cai de vez. Seria a deixa perfeita para Abel Braga ir para o Corinthians. E, aqui no RS, ele nunca foi unanimidade e nem o título mundial conferiu-lhe tal estatuto.

O jeito é agurdar com atenção o time que o treinador vai colocar em campo, terça-feira. Dependendo da armação tática e das escolhas técnicas, Abel poderá cavar a sua própria cova (e a dos torcedores, é claro, também). Como ele vem fazendo. E com sucesso.

domingo, abril 01, 2007

Show de horrores

Campeonato Gaúcho
Brasil-Pe 1 x 0 Grêmio

As facilidades do último confronto entre Grêmio e Brasil, um 6 a 2 para os portoalegrenses, não foram notadas neste domingo, no Bento Freitas. O time misto de Mano Menezes apresentou-se bisonhamente e não poderia sair de Pelotas com outro resultado senão uma derrota, a segunda no certame.

O gol saiu logo cedo e foi um triste resumo do que acontece quando onze joagdores se amontoam em quatro linhas e pretendem jogar algo que se pareça com futebol. Logo aos cinco minutos, Claudio Milar bateu escanteio, Gavilan cabeceou a bola no peito de Edmilson, tirando qualquer ação de Marcelo Grohe: 1 a 0, placar não mais alterado.

De um lado se tinha um time ruim, mas que lutava pelo distanciamento da zona de queda à Segundona. Do outro, um mistão sem maiores pretensões, já classificado e sem ritmo nem entrosamento. Partida pífia.

A única chance de gol do Grêmio, ainda na etapa incial, foi de Everton. Mas ele conseguiu errar, de frente pro goleiro. No segundo tempo, Pereira foi expulso, o que praticamente inviablizou qualquer reação. Douglas, que mal havia entrado, saiu sentindo dores, outra vez. Tuta brigou muito, mas seus colegas de frente não colaboraram. Ninguém colaborou, na verdade. Gavilan foi o menos pior. E Edmilson superou suas cotas de erros absurdos de passes.

Mas é bom lembrar: o Grêmio continua com 37, na primeira colocação do Grupo 2.

Outra boa lembrança: que o desempenho pornográfico de hoje não se repita na Libertadores. Nela, a situação é bem menos confortável.

Sem muito brilho

Campeonato Gaúcho
Internacional 1 x 0 Gaúcho

O Inter é, e foi, infnitamente superior ao Gaúcho, time já rebaixado. No sábado, em um Beira-Rio de pouca assistência, a vitória mínima foi tão necessária quanto insossa. Apesar da superioridade, o time de Abel Braga não se houve bem. Até vaias ecoaram pelo Gigante.

Pato se salvou. Foi bem, procurou o jogo. Se não fosse o goleiro Ezequiel agarrar seus chutes com maestria, teria feito um hat-trick, sem dúvida. Como não o fez, deixou, ainda na etapa inicial, Iarley pifado: 1 a 0.

No segundo tempo, Michel entrou, sob vaias e pouco fez. A torcida também não poupou Christian. O centroavante se mostrou apagado em campo e igualmente sofreu com a indignação das arquibancadas.

Quarta-feira próxima, outra decisão: o Colorado enfrenta o Veranópolis, no Antônio David Farina. Uma vitória significa classificação. O Inter soma 25 pontos, na terceira posição do Grupo 1.