quinta-feira, novembro 30, 2006

E o Grêmio se mexe

Já houve as renovações de Tcheco e William. Rômulo ainda pode ser adquirido e terá a companhia do jovem centroavante Douglas. Hugo também deve ficar.

Além disso, foi confirmada agora a contratação do ex-volante de Inter e 15 de Novembro, Edmilson, de 32 anos. Jeovânio, pelo jeito, não deve ficar, tal qual Evaldo.

Especula-se que César Prates, hoje na Itália, estaria sendo tentado pela direção gremista para atuar na lateral direita, em 2007.

É, o Grêmio pelo menos está ciente da importância da próxima temporada. Libertadores em time competitivo é melhor nem disputar.

A direção promete cinco reforços de alto nível. Vamos ver se eles vêm e, o mais importante, o que os dirigentes entendem como "alto nível".

segunda-feira, novembro 27, 2006

Bom começo


Campeonato Brasileiro
Palmeiras 1 x 4 Internacional

O mais importante da vitória colorada, de goleada, por 4 a 1, sobre o Palmeiras foi Alexandre Pato (foto). Ele conseguiu confirmar todo aquele cuidado da direção a respeito de sua renovação de contrato.

A um minuto, marcou gol, depois iniciou jogada para Iarley oferecer a Fernandão fazer o 2 a 0. Meteu bola na trave, provocou um gol contra e, ainda, deixou Iarley sem goleiro para fazer o quarto e definitivo tento.

Depois, Eller fez contra, mas nada mais importava. O que era para ser um jogo difícil, contra um oponente necessitando da vitória, constituiu-se em algo fácil. E muito pelo bom futebol de Pato. Ele começou bem. Vamos ver se mantém o bom nível.

Ao que tudo indica, o Inter achou a peça que faltava. E quase na hora do Mundial. É fazer graça pro diabo rir mesmo.

domingo, novembro 26, 2006

Libertadores! Sem escala

Campeonato Brasileiro
Grêmio 3 x 0 Flamengo

Precisavam três pontos para o Grêmio evitar a Pré-Libertadores. E eles ocorreram. Mas não sem sofrimento. O time tricolor jogou muito mal todo o primeiro tempo e boa parte do segundo, até a expulsão do fascínora Fernando. Mano Menezes, perspicaz, chamou do aquecimento Ramon, no exato momento em que o confuso árbitro catarinense Paulo Henrique de Godoy Bezerra sacava o cartão encarnado do bolso. A partir daí, só deu Grêmio.

Hugo, pela esquerda como um ponta, protagonizou os maiores lances de perigo. De seus pés, saiu a bola açucarada para o predestinado Ramon: 1 a 0, era o gol da Libertadores, aos 18 minutos do etapa final.

E o Flamengo ruiu. O Grêmio, empurrado por 32 mil torcedores, foi para cima, sempre explorando os lados do campo. Em um lance logo após o gol, Rômulo explodiu uma bola na trave. E depois, aos 34, marcou, de carrinho, após rebote: era o 2 a 0, a confirmação.

Rafinha entrou, deu aquelas suas saracoteadas e, incrivelmente, fez um belo gol, após cruzamento de Tcheco, que subiu muito de produção durante o jogo.

Pelo segundo tempo envolvente, vitória merecida. Próxima rodada, contra o Fortaleza, no Castelão, vai ser muito útil: é verão, e o Nordeste é reduto de belas praias.

sábado, novembro 25, 2006

Rodada valiosa

A penúltima rodada do Campeonato Brasileiro vale muito para a dupla Gre-Nal. Em todos os sentidos.

O Internacional, ao saber que o segundo colocado ganha mais premiação em dinheiro do que o terceiro, não põe time reserva diante do Palmeiras, em São Paulo.

Já o Grêmio tem a questão da Libertadores sem passar pela Pré. Uma vitória diante do Flamengo, no Olímpico, põe o Grêmio lá. E mais: isso significa economia de tempo e de dinheiro.

Tem outra: caso o Inter fracasse na capital paulista e o Tricolor vença em Porto Alegre, o Grêmio passa o rival, em busca da segunda colocação.

Há muita coisa em jogo ainda, é só refletir um pouco: tem dinheiro, status, rivalidade da Provínicia... A rodada promete.

O aniversário de um milagre

Neste domingo, 26 de novembro, faz um ano que o Grêmio venceu uma partida com sete jogadores em campo, com o time adversário perdendo dois pênaltis em seu estádio completamente lotado. Neste domingo, 26 de novembro, faz um ano da Batalha dos Aflitos. É o dia da Garra Tricolor.

Neste domingo, 26 de novembro, é dia, portanto, de comemorar. Sou contra aqueles que preconizam ser isso um apequenamento. O âmago da questão não está no título da Série B, mas na forma como ele ocorreu. Claro que houve muito o que se condenar naquele jogo, como a atitude irresponsável dos jogadores gremistas que brigaram com o árbitro, como a péssima atuação da equipe antes da confusão do segundo tempo.

Mas a História nunca foi, nem será, um reduto da verdade. Quem venceu conta-a. E conta do seu jeito. Então, na "verdade", Patrício, Domingos, Escalona e Nunes foram heróicos, defendendo à unha o Grêmio da "roubalheira"; Odone foi duro na queda ao querer tirar o time de campo; Marcel mostrou-se abnegado ao cavocar a marca penal (e sem isso, Ademar acertaria o pênalti!) ...

O Grêmio ganhou. Ele foi o vencedor. A História é dele, portanto. Faça o que bem entender dela, então. E está fazendo o certo: valorizando-a.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Os Mundialistas do Internacional

E saiu a lista dos 23 jogadores que vão defender o Internacional, no Mundial Interclubes que começa, para o Colorado, dia 13, no Japão.

Aí vai:

Goleiros: 1. Clemer; 12. Renan; 22. Marcelo.
Laterais: 2. Ceará; 21. Élder Granja; 6. Hidalgo; 15. Rubens Cardoso.
Zagueiros: 3. Índio; 4. Fabiano Eller; 13. Ediglê.
Volantes: 8. Edinho; 14. Fabinho; 5. Wellington Monteiro; 20. Perdigão; 17. Vargas.
Meias: 7. Alex; 16. Adriano.
Atacantes: 10. Iarley; 9. Fernandão; 23. Michel; 19. Rentería; 18. Luiz Adriano; 11. Alexandre Pato.

O meia Pinga, uma das contratações desse semestre, e o atacante Léo, sempre presente no banco, ficaram de fora.

O garoto Pato renovou e vai para o Japão. E com a camisa 11. Sinal de titularidade ou mais um dos intermináveis despistes de Abel Braga?

quarta-feira, novembro 22, 2006

Mano fica

Grande notícia. Ela, na verdade, era esperada, mas as sondagens são-paulinas preocuparam.

Mano Menezes renova até o fim de 2007, com uma valorização grande (e merecida), mais que o dobro de seu salário atual.

Ele tirou o Grêmio da Série B, mostrando muita liderança e capacidade de superação. Já nos pontos corridos da Primeira Divisão, Mano soube jogar a competição e surpreeendeu a todos pondo o Tricolor na Libertadores.

Claro que bons jogadores que foram contratados, como Tcheco e Hugo, também são importantes. Mas, em uma escala hierárquica, Mano está sendo mais fundamental ainda.

Depois de tirar o Grêmio da Segundona, levá-lo a Libertadores, alguém duvida de um passo além? Não, presumo, pois Mano Menezes já deu eloqüentes exemplos de sua competência.

Em 2007, com Mano à beira do campo, o Grêmio pode sonhar mais alto.

Até sexta

Na próxima sexta-feira, o Inter terá que mandar a sua lista de jogadores que jogarão o Mundial. Não ha muito o que se especular. Talvez figure o garoto Pato, mas a polêmica em seu entorno pode atrapalhar.

Mais do que a lista, reina a grande expectativa em relação aos onze titulares.
Alex parece que retornará a tempo. O goleiro deve ser Clemer e a sua zaga não deve fugir dos já titulares Ceará, Eller, Índio e Hidalgo. Edinho e Welington Monteiro, que estão se entendendo bem, jogarão a frente destes. No meio, deve ser Alex, caso realmente se recupere. Quem será o outro armador? Gabiru? Abel gosta dele, mas Adriano jamais honrou tamanha admiração. Pato? Dizem ser craque, mas ele nunca jogou nos profissionais. Entrar assim, numa pedreira dessas? Acho arriscado. Pinga também é uma opção, porém ainda não conseguiu engrenar, bem como o colombiano Vargas, que não recebe chances do treinador.

Fernandão poderia ser recuado. Creio ser no meio o melhor lugar para ele. Mas Abel deve mantê-lo ao lado de Iarley. A dúvida, então, é na meia-cancha mesmo.

Tinga está fazendo falta.

terça-feira, novembro 21, 2006

Danrlei?

Danrlei anunciou que quer voltar para o Grêmio. Diz que assina até cheque em branco para tal.
O Grêmio, por sua vez, nega.

Eu não negaria. Afinal, nem Galatto nem Marcelo conseguem se firmar e, vez por outra, falham. Danrlei, é sabido, tem qualidades como goleiro, além do mito que é no Estádio Olímpico.

Estaria ele passado? Ora, um arqueiro com 33 anos é jovem ainda. Só para lembrar: Clemer foi campeão da América em agosto, com 37 anos.

Uma coisa é certa: ele não vive um bom momento, não tem recebido oportunidades no clube português Beiramar.

Mas não custaria tentar. Em Libertadores, experiência conta muito. E Danrlei a tem de sobra.

Grêmio absolvido

O Grêmio não corre mais risco de ter novamente o Olímpico interditado.

Nesta tarde, no STJD, foi absolvido dos incidentes ocorridos em Caxias, quando um sinalizador foi jogado no campo pela torcida tricolor, na vitória azul por 2 a 1 diante do Juventude.

Boas notícas não só dentro como fora das quatro linhas.

domingo, novembro 19, 2006

São Paulo campeão


O time jogou mal, empatou em casa, mas, nos pontos corridos, o que vale é a trajetória e não uma partida isolada.

O São Paulo empatou em 1 a 1 com o Atlético-PR, num Morumbi lotado, que só pôde comemorar completamente à vontade após o final de Inter e Paraná. Caso o Colorado vencesse, combinado com a igualdade na capital paulista, a decisão seria mais uma vez adiada.

Mas o Inter perdeu, e a taça ficou com o time de Rogério Ceni.

Setenta e quatro pontos, 21 vitórias, apenas quatro míseras derrotas, resultando em um aproveitamento de 69%.

Os pontos corridos estão aí para fazer a tão famosa justiça. E está conseguindo, pelo menos esse ano.

Derrota em Curitiba

Campeonato Brasileiro
Paraná 1 x 0 Internacional

O Inter até começou bem, com Fernandão carimbando o poste. Mas Ceará, logo depois, fez falta perto da área e foi expulso. A partir daí só deu Paraná, até o Wagner Tardelli interromper a partida devido ao mau tempo, aos 22 minutos. Treze minutos depois, retornaram as equipes. O Inter vivia dos lançamentos certeiros de Fernandão que deixaram Iarley duas vezes na frente do gol, mas o atacante fracassou em ambas as oportunidades.

O segundo tempo foi todo do Paraná. Fabiano Eller ajudou ao errar em bola e cometer pênalti: 1 a 0, com Leonardo. Fim da invencibilidade de Renan. Fim do sonho de alcançar o São Paulo.

Em uma tarde chuvosa de domingo, o Inter perde não só o jogo como o título. Sem atuar bem, fica sempre mais difícil. Já está na hora de Abel Braga abdicar de três volantes. Criação zero no meio-campo colorado. E não é de hoje. O Mundial se aproxima, e as possibilidades de erro diminuem.

PARANÁ (1): Flávio, Peter, Gustavo, Edmílson e Eltinho; Pierre, Beto, Gerson (Henrique) e Sandro; Cristiano (Maicosuel) e Leonardo (Joélson).Técnico: Caio Júnior.

INTERNACIONAL (0): Renan, Ceará, Índio, Fabiano Eller e Hidalgo; Fabinho (Vargas), Adriano (Léo), Edinho e Wellington Monteiro; Iarley (Michel) e Fernandão.Técnico: Abel Braga.

Árbitro: Wagner Tardelli (Fifa-RJ), auxiliado por Aristeu Tavares (RJ) e Marcos Peniche Nunes (RJ).
Cartão amarelo: Iarley (Internacional). Cartão vermelho: Ceará (Internacional).
Gol: Leonardo (Paraná), de pênalti, aos 4 minutos do segundo tempo.
Local: Vila Capanema, em Curitiba.

Pode ser hoje

Daqui a pouco, o São Paulo terá a oportunidade de confirmar o já esperado e merecido tetracampeonato brasileiro. Jogará em casa, num Morumbi lotado, e um Atlético-PR pouco mobilizado não deve fazer frente. Bastam apenas três pontos ao Tricolor paulista para que os jogadores possam dar a volta olímpica por antecipação. A taça oficial? Só depois da ratificação da conquista em campo. Hoje, provavelmente improvisarão algum troféu qualquer.

Pode ser hoje também a volta de Vargas ao time colorado, em confronto contra o Paraná, em Curitiba. Com todas as atenções voltadas para o Mundial, o Inter ainda assim apresenta o discurso da esperança, não desistindo do título. Já o Paraná luta pela Libertadores, o que apimenta a partida de logo mais.

São Paulo x Atlético-PR e Paraná x Internacional: ambos às 16h.

sábado, novembro 18, 2006

Nada como um ano após o outro

Campeonato Brasileiro
Grêmio 3 x 1 Santa Cruz

Há praticamente 365 dias, no mesmo estádio Olímpico, jogavam Grêmio e Santa Cruz, em partida válida pelo quadrangular decisivo da Série B. Naquele momento, ambos se igualavam e travavam um duelo ferrenho. Precisaram duas cabeçadas de dois jogadores de qualidades duvidosas e que nem mais estão no Grêmio para o Tricolor gaúcho bater o rival: Lipatin e Marcel, Grêmio 2 a 0.

Passou-se um ano. O estádio Olímpico realmente foi o mesmo. Mas Grêmio e Santa Cruz, não. Ambos subiram de divisão. O Santa, no entanto, permaneceu um time de segunda. Está rebaixado novamente. O Grêmio, não. O Grêmio está em terceiro lugar e com um pé na Libertadores 2007. Nada como um ano após o outro. Nada como aprender com os erros.

E, agora falando na partida, o Grêmio começou errando também. As ligações diretas facilitavam a defensiva adversária. O primeiro gol saiu de um chute de média distância, o único jeito possível devido ao futebol pouco criativo: Bruno Teles, nos longínquos 30 minutos, contando com um desvio no meio do caminho. Os outros dois gols que sacramentariam a vitória vieram logo depois, ainda na etapa inicial. Patrício, de boa atuação, e Hugo, também participativo.

Segundo tempo foi o momento de o Grêmio puxar o freio de mão. O Santa Cruz se empolgou e até descontou, com Fabrício Ceará.

Pré-Libertadores assegurada e a certeza de que 2005 não voltará tão cedo. Tudo está no seu lugar.

GRÊMIO (3): Galatto; Patrício, Evaldo, William e Bruno Teles; Jeovânio, Sandro, Tcheco, Alessandro (Rudinei) e Hugo (Aloísio); Rômulo (Ramon). Técnico: Mano Menezes.

SANTA CRUZ (1): Anderson; Wilson Surubim, Hugo (Fabrício Ceará) e Sidraílson; Osmar, Bruno Lança, Junior Maranhão, Jairo (Jamesson) e Reginaldo Araújo; Jorge Henrique e Nenê.Técnico: Fito Neves.

Juiz: Antônio Denival de Morias (PR), auxiliado por Roberto Braatz (Fifa - PR), e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Gols: Bruno Teles aos 30 minutos, Patrício aos 35 e Hugo aos 42 do primeiro tempo. Aos 15, da segunda etapa Fabrício Ceará.
Cartões amarelos: Evaldo (Grêmio) e Nenê (Santa Cruz).

Local: estádio Olímpico, em Porto Alegre.

Na pré, pelo menos

O noticiário tricolor nesta semana vem sendo povoado por especulações em relação ao ano que vem. Mano fica? Hugo vai para o São Paulo? Lucas será vendido? Sim, é extremamente importante desde já planejar a temporada que se avizinha. Mas esta não acabou ainda.

Hoje, o assunto tem que ser um só: Grêmio x Santa Cruz. Um empate e o time gaúcho põe os dois pés na Pré-Libertadores. Mas uma igualdade no placar está fora de cogitação.

O Santa Cruz, coitado, já rebaixado, vem a Porto Alegre apenas figurar. Trata-se de um jogo em que apenas o Grêmio pode ser o avalista, tanto de uma vitória sua quanto de um fracasso. Essa história de o Santa vir "irresponsável" é balela, discurso gremista para não levar o jogo de barato. E até acho isso bom. Ninguém acredita, mas, como se bem sabe, não basta ser, tem de parecer ser. E o Grêmio está aparentando crer que o time nordestino possa fazer frente. Melhor assim, então.

Duas notas ruins: dentro de campo, Lucas não joga, suspenso; fora das quatro linhas, o Grêmio pode ter o Olímpico interditado novamente devido a incidentes protagonizados por seus torcedores e ocorridos em Caxias do Sul, na vitória tricolor sobre o Juventude, por 2 a 1, dia 30 de julho.

GRÊMIO X SANTA CRUZ

GRÊMIO: Galatto; Patrício, Evaldo, William e Bruno Teles; Jeovânio, Sandro, Tcheco, Alessandro e Hugo (Ramon); Rômulo. Técnico: Mano Menezes

SANTA CRUZ: Anderson; Wilson Surubim, Hugo e Sidraílson; Osmar, Bruno Lança, Júnior Maranhão, Jairo e Reginaldo Araújo; Jorge Henrique e Nenê (Fabrício Ceará).Técnico: Fito Neves.

Horário: 18h10min (hora de Brasília).
Juiz: Antônio Denival de Morias (PR), auxiliado por Roberto Braatz (Fifa - PR), e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).

quinta-feira, novembro 16, 2006

Abel suspenso

Em mais um julgamento de Abel Braga (pobre Abel, freqüenta mais tribunal que muito bandido por aí), agora ele foi suspenso. A pena de 90 dias advém de o treinador ter ido ao vestiário colorado no intervalo do último jogo contra o Cruzeiro. Abel, na época, estava suspenso.

Ele foi absolvido no primeiro julgamento, mas o procurador Paulo Schmitt entrou com recurso. Abel pode voltar aos gramados somente em 2007.

Boa notícia: a punição não se aplica ao Mundial Interclubes. No Japão, Abel poderá treinar o Inter da beira do campo.

Eu tento, confesso. Mas nunca vou entender esses critérios, e essa montanha de julgamentos, do STJD.

Cabe a pergunta agora: Abel deixará o Inter ao fim do ano? Foi o que prometera caso fosse condenado.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Vitória brasileira

A Seleção confirmou o amplo favoritismo e venceu, nesta tarde, a Suíça, na Basiléia. O placar ficou em 2 a 1 e refletiu bem as dificuldades.

Faltou maior organização e senso tático à equipe de Dunga, que pouco arquitetou em prol do gol. Mesmo assim, em um escanteio e através de uma mancada do goleiro, o Brasil marcou com Luisão e Kaká. O segundo tempo foi de sufoco e de pressão por parte dos suíços. Eles descontaram em gol contra de Maicon. E ficou nisso. Pouco brilho, mas resultado positivo: é a Seleção de Dunga, que jogou seis vezes, venceu cinco e empatou uma.

2007 é ano de Copa América e de Eliminatórias para a Copa 2010. Ou seja, hora de realmente começar a jogar de forma competitiva e com qualidade.

Feriado de futebol

Hoje, em pleno feriado da proclamação da República, será uma tarde de futebol.

Daqui a pouco, às 15h30min, o Atlético-PR pega os mexicanos do Pachuca, na primeira partida das semifinais da Copa Sul-Americana, em Curitiba. Único sobrevivente brasileiro no torneio, o Furacão ainda pode se tornar o primeiro clube do país a conquistar a competição.

Sem tanto caráter decisivo, a Seleção Brasileira enfrenta, às 17h30min, a Suíça, na Basiléia.
O time que Dunga colocará em campo deve ser: Hélton; Maicon, Luisão, Juan e Adriano; Fernando, Dudu Cearense, Elano e Kaká; Robinho e Rafael Sobis. O meia Tinga, ex-Inter e ex-Grêmio, convocado de última hora no lugar de Edmilson, figura no banco.

Rodada dupla e, tomara, de bom futebol nesta quarta-feira de feriado. Para isso, espera-se que os próprios jogadores não se contaminem com o espírito de descanso da data.

terça-feira, novembro 14, 2006

Um mistério chamado Alex

O meia colorado vinha bem na Libertadores, quando se machucou. A situação se repete agora e de maneira mais dramática: a um mês da estréia do Internacional no Mundial, Alex torce o tornozelo e o joelho direitos.

Estamos na terça-feira, e nada de definitivo foi repassado pelos médicos colorados. Isso que o jogo foi sábado. Esse mistério todo dá margem a boatos, e o mais forte é o de que Alex novamente se lesionou gravemente.

Mas é tudo especulação. O departamento médico do Inter promete uma posição mais concreta até a próxima semana.

domingo, novembro 12, 2006

Que sufoco!

Campeonato Brasileiro
Atlético-PR 2 X 3 Grêmio

Aos quatro minutos, Rômulo se desvencilhou do zagueiro atleticano e executou o goleiro Cleber: golaço e 1 a 0 Grêmio, que começava bem um jogo o qual precisava vencer. O Atlético apresentou uma equipe mista, e os primeiros minutos foram de imensa superioridade tricolor. Aos 15, Hugo perdeu na frente do gol, após belo lançamento de Lucas. Os espaços, sobretudo pelos flancos, brotavam. A expectativa natural era de uma maior elasticidade no placar.

Mas, aos 29 minutos, a temerária zaga do Grêmio (composta por Maidana e Pereira, ambos sem ritmo de jogo) fez água. Cobrança de falta e gol de cabeça do volante Marcelo Silva. Um 1 a 1 imerecido, pois o time gaúcho era melhor. Mas, a partir daí, piorou. O futebol envolvente sumira e o segundo tempo foi de sufoco, mesmo com o gol de desempate, feito por Maidana de cabeça, após cruzamento de Hugo. O Furacão foi com tudo para cima. Era uma pressão desorganizada, mas que surtiu efeito após o descriterioso árbitro Álvaro Azeredo Quelhas enxergar (que olho clínico!) um pênalti numa confusão na grande área. Dagoberto o converteu: 2 a 2.

Ao Grêmio, que não conseguia prender a bola no ataque e que contava com Tcheco e Alessandro apagados, restava segurar o empate. A tendência era uma pressão maior ainda do adversário. Mas não. Novamente, em um lance isolado, aos 37, Alessandro finalmente acertava o pé. Colocou a bola na cabeça do recém-ingresso Ramón: 3 a 2. E assim ficou.

Pelo conjunto da obra, ficou de bom tamanho. Mas Mano Menezes deve atentar seus jogadores, que, em determinadas partes do jogo, tinham lapsos e começavam a errar tudo, absolutamente tudo. De um jogo aparentemente na mão, a partida transformou-se em uma quase epopéia. Que os próximos triunfos sejam com menos sufoco.

O Grêmio se consolida na terceira posição, com 61 pontos. Falta pouco, agora, para a obtenção da vaga direta à Libertadores. Considerando que o Tricolor enfrenta dois adversários já matematicamente rebaixados, o sufoco realmente deve diminuir nas próximas rodadas.

ATLÉTICO-PR (2): Cléber, Evanílson, Cesar, Gustavo e Ivan; Marcelo Silva, William, Válber (Chico) e Dagoberto (Herrera); Paulo Rink (Evandro) e Pedro OudoniTécnico: Vadão
GRÊMIO (3): Galatto; Patrício, Maidana, Pereira e Bruno Teles; Jeovânio, Lucas, Tcheco (Sandro), Alessandro e Hugo (Ramon); Rômulo (Herrera)Técnico: Mano Menezes.


Árbitro: Álvaro Azeredo Quelhas (MG), auxiliado por Helberth Costa Andrade (MG) e Guilherme Dias de Camilo (MG).
Gols: Rômulo, aos quatro, e Marcelo Silva, aos 7 minutos do primeiro tempo; Maidana, aos oito, e Dagoberto, aos 30, e Ramon aos 37 minutos do segundo tempo.
Local: Estádio Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Para marcar terreno

A rodada não começou bem para o Grêmio. Ontem, o Santos bateu o Paraná, na Vila, por 1 a 0, o que obriga o Tricolor a vencer o Atlético-PR, hoje, para se manter na frente do Peixe.

No entanto, o jogo de logo mais, às 18h10min, é na Arena da Baixada, local em que o Grêmio jamais bateu o Furacão.

A zaga tricolor será composta de dois reservas: Maidana e Pereira. Eles estão fora de ritmo, o que potencializa a lentidão de ambos. Prevejo dificuldades com ambos em campo.

Para amenizar os pontos negativos, Hugo volta e Alessandro, de ótimo desempenho perante o Juventude, permanece no meio-campo.

Vadão, o técnico do Atlético, pelo menos antecipadamente, não demonstra poupar titulares, mesmo com um confronto decisivo pela Sul-Americana, no meio da semana.

Vitória gremista hoje, dada a dificuldade do embate e por ser fora de seus domínios, praticamente define o Tricolor na vaga direta à Libertadores. É o famoso jogo "divisor de águas".

ATLÉTICO-PR X GRÊMIO

ATLÉTICO-PR: Cléber, Evanílson, Danilo, João Leonardo e Ivan; Erandir, Alan Bahia, Christian e Ferreira; Dênis Marques e Marcos Aurélio.Técnico: Vadão.
GRÊMIO: Galatto; Patrício, Maidana, Pereira e Bruno Teles; Jeovânio, Lucas, Tcheco, Alessandro e Ramon; Rômulo.Técnico: Mano Menezes.

Horário: 18h10m (de Brasília).
Árbitro: Álvaro Azeredo Quelhas (MG), auxiliado por Helberth Costa Andrade (MG) e Guilherme Dias de Camilo (MG).
Local: estádio Arena da Baixada, em Curitiba.

sábado, novembro 11, 2006

Deu Inter, obviamente

Campeonato Brasileiro
Internacional 3 x 0 Fortaleza

No confronto entre o vice-líder e o vice-lanterna, não poderia dar outro resultado senão esse acima. Um clássico 3 a 0, construído com grande naturalidade.

Em 15 minutos, o Inter já havia desperdiçado três chances vivas. Aos 30, finalmente, converteu a oportunidade clara de Iarley (foto), após contragolpe iniciado, quem diria, pelo goleiro Renan.

Jogo fácil, propício a mancadas por falta de concentração. Como ocorreu com o sempre aplicado Índio, muito bem em campo, que entregou uma bola no pé do centroavante Finazzi. Este pôs para fora uma das raríssimas oportunidades do Fortaleza.

Índio se redimiu fazendo, de cabeça, o segundo gol.

O segundo tempo foi morno. O Fortaleza se atirava para frente, sem nenhuma qualidade. Em um dos inúmeros erros da equipe cearense, Fernandão, que se ressentiu de ritmo de jogo após longa parada, retomou a bola e entregou-a a Alex. O meia fuzilou e decretou o placar definitivamente.

Renan, aos 28 minutos do segundo tempo, quebrou o recorde colorado de minutos sem levar gol em Brasileirões. A marca pertencia a ninguém mais ninguém que Claudio André Taffarel. Agora, o jovem arqueiro computa 720 minutos incólume!

Alex saiu com suspeita de forte lesão no joelho, após dividida. Esse jogador, coitado, não dá sorte...

Agora, caso o Góias derrote o São Paulo, a diferença do Inter para o líder fica em 4 pontos. Mesmo assim, é complicado. Mas enquanto o sonho de conquistar o Mundial não se aproxima tanto, que mal faz pensar em um tetra brasileiro?

INTERNACIONAL (3): Renan; Maycon, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Pinga e Alex (Rentería); Iarley (Léo) e Fernandão (Perdigão). Técnico: Abel Braga.

FORTALEZA (0): Édson Bastos; Ivan, Dezinho, Wendel e Jorge Mutt; Dude, Ramalho, André Cunha (Válter) e Mazinho Lima; Lúcio e Finazzi. Técnico: Roberval Davino.

Árbitro: Luis Antõnio Silva Santos (RJ), auxiliado por Marcos Tadeu Peniche Nunes (RJ) e José Cláudio Paranhos (RJ).
Cartões amarelos: André Cunha, Lúcio, Dude, Finnazzi (Fortaleza); Pinga, Edinho, Fabiano Eller (Internacional).
Gols: Iarley, aos 30, e Índio, aos 39 minutos do primeiro tempo; Alex, aos 20 minutos do segundo tempo.
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

sexta-feira, novembro 10, 2006

A volta de Mano Menezes

Jogo passado, contra o Juventude, voltou o futebol que conferiu novo status a Grêmio e a Mano Menezes, neste ano. A próxima rodada também será de retorno: o próprio Mano poderá comandar seu time da casamata.

Sua pena de 30 dias por suposrta ofensa à arbitragem foi transformada em doação de cestas básicas.

Um reforço e tanto para o Tricolor haja vista a dificuldade do embate que se avizinha: Atlético-PR, em Curitiba, às 18h10min de domingo.

Briga grande lá embaixo

O São Paulo, como era esperado, venceu: 3 a 0 no Botafogo. Normal. O título é uma questão matemática agora.

Quente está a briga pelo rebaixamento. São Caetano venceu, e, no confronto direto, Fluminense e Ponte Preta empataram sem gols.

A reação do Azulão chega a impressionar, mas acho que não se salva.

O Santa Cruz, acreditem, meteu 4 a 1 no Cruzeiro. Mas de nada adianta. O caixão da Cobra Coral já pode ser fechado.

Analisar os rebaixáveis: é o que resta quando já se é sabido o campeão.

quinta-feira, novembro 09, 2006

A mística de Rogério Ceni

Rogério Ceni não deve jogar mesmo hoje, diante do Botafogo, no Morumbi, às 20h30min, devido a uma lesão na coxa direita. Ele é um bom goleiro e excelente cobrador de faltas. Mas a ausência dele, em termos psicológicos, será mais sentida ainda.

Quando Rogério está em campo, está em campo também o São Paulo de Rogério Ceni. É ele e mais dez. Rogério é um ícone e sua relevância transcende as quatro linhas. Ele também transmite segurança e status a companheiros e adversários.

Bosco não é mau goleiro. Mas não tem a mística, a capacidade de intimidação de Rogério. Por isso, um é banco e o outro é titular.

Não deverá ser por aí a fundamental causa de uma eventual, e pouco provável, derrota são-paulina hoje para o Fogão. Mas, como se bem sabe, um jogo de futebol não se decide só na bola.

Mais do que nunca secar

Campeonato Brasileiro
Internacional 0 x 0 Santos

É o que resta ao Inter agora: secar desesperadamente o São Paulo, pois não fez sua parte jogando em seus domínios. O empate sem gols com o Santos pode deixar o Colorado sete pontos distante do líder, caso este suplante o Botafogo, nesta quinta-feira.

O Inter dominou a partida, mas criou pouco. Fábio Costa só se preocupava em chutes de média distância, sobretudo de Alex, com a sua canhota poderosa. Já o Santos, bem esquematizado, procurou se defender primeiramente. Mas, no contragolpe, levou perigo, chegando na frente de Renan em algumas oportunidades.

As alterações de Abel Braga - Pinga, Fabinho e Léo - pouco efeito surtiram. No final, o Inter se viu desorganizado, em busca do gol a qualquer custo.

Resultado justo, apesar das distintas propostas de futebol. O Santos veio para não perder, enquanto ao Inter só interessava a vitória. Iarley resumiu o sentimento vigente nas dependências do Beira-Rio: "Agora, é torcer para o São Paulo perder".

A volta do Grêmio de Mano Menezes

Campeonato Brasileiro
Juventude 1 x 2 Grêmio

Forte marcação, esquema compacto e rápida saída para o ataque: predicados dos melhores momentos do Grêmio de Mano Menezes, em 2006. Viu-se o time jogar assim quando desbancou o favorito Inter na final do Gauchão e, depois, enfileirou vitórias no certame nacional. E dessa maneira atuou diante do Juventude, em Caxias. Não podia dar outro resultado a não ser a vitória.

Alessandro foi a surpresa no meio, no lugar do inoperante Rafinha. De um passe primoroso de Tcheco, o próprio Alessandro inaugurou o placar, aos 10 minutos, encobrindo André, com extrema qualidade. Tcheco e Alessandro foram as prinicipais figuras. O primeiro parecia um maestro, tamanha a desenvoltura e autoridade com que comandava o restante da equipe. Já o segundo parecia possuir um tele-transportador: Alessandro estava em todas as partes do campo, incansável.

O 2 a 0 veio de um pênalti de Antônio Carlos, que meteu a mão na bola. Tcheco converteu com a mesma categoria demonstrada na partida.

Em velozes contragolpes, o Grêmio poderia até ter ampliado, mas Ramon e Herrera não aproveitaram.

Claro, a ruindade do Juventude também ajudou. Somente aos 36 do segundo tempo, conseguiu assustar em cabeçada de Christian na trave. Minutos depois, o mesmo Christian acertou a torneada e diminuiu.

Agora, o Grêmio é terceiro colocado, voltando à zona direta à Libertadores. Esse é o verdadeiro Grêmio de Mano Menezes.

Em tempo: Marcelo Grohe deixou o campo logo no início, com suspeita de luxação. Galatto entrou e jogou quase a partida completa. Alguém vá benzer os arqueiros tricolores, coitados...

Em tempo II: Vágner Tardelli tem que adicionar uma palavrinha ao seu vocabulário: critério.

terça-feira, novembro 07, 2006

Agora complicou

Quem não faz o dever de casa acaba se complicando. É o caso do Grêmio: além de ter que vencer o Juventude em Caxias, algo difícil, terá de torcer para o rival Internacional que pega o Santos, no Beira-Rio.

O Tricolor novamente sem Hugo, que levou seu terceiro cartão vermelho na competição. Mas o esquema 4-5-1 deve retornar, com Rafinha e Ramon no meio.

Em outras oportunidades, o Grêmio já precisou suplantar o Juventude no Alfredo Jaconi. Exemplos: 2002, com gol do garoto César, chegou às semifinais do Brasileirão; em 2003, derrotou o inimigo com gol de Christian, hoje no Ju, resultado que contribuiu para evitar a queda à Segunda Divisão, na oportunidade.

Apesar das dificuldades inerentes ao jogo e da curva descendente do time de Mano Menezes, creio em vitória azul, nesta quarta-feira, às 19h15min.

Agora complicou, adversários existem tanto olhando-se para a frente ou para trás na tabela. Partida, portanto, com a cara do Grêmio: partida de superação.

Respingos do clássico

Um Gre-Nal nunca dura noventa minutos. Sempre existem suas conseqüências, boas ou ruins.

Para o Inter, a vitória foi bom mais para tripudiar em cima da gremistada, pois, em termos de título, tá difícil. O São Paulo ganhou de novo, mais um jogo muito difícil fora de casa. Na Vila, fez 1 a 0 no Santos, com Mineiro.

O Grêmio, por sua vez, tem que dar graças a Deus pelos resultados paralelos, eles ajudaram de novo. Hoje, foi o dia de colocar Mano Menezes na cruz por optar pelo argentino Herrera, alterando o esquema. Antes da partida, achei boa medida, Rômulo vinha mal, isolado. Mas as pessoas se esquecem do contexto quando comentam baseadas no resultado. O Grêmio foi superior na primeira etapa e Herrera, o próprio, perdeu a melhor chance de todo o jogo, mostrando que seu ingresso estava surtindo efeito.

O que ocorreu foi um mérito de Abel Braga na virada para o segundo tempo.

Enfim, quarta-feira, o Tricolor é Colorado, pois o Inter enfrenta o Santos, no Beira-Rio.

Para quem ainda acredita numa reviravolta na primeira colocação, o São Paulo pega o Botafogo, no Morumbi, quinta-feira. É duro secar, mas o Botafogo é bem melhor que a Ponte Preta, que fez um crimezinho já contra o time de Muricy.

O Gre-Nal também teve suas conseqüências financeiras: o Inter terá de pagar 80 mil reais ao Grêmio, pela depredação das dependências do Olímpico protagonizada pela torcida vermelha. A diretoria tricolor ainda quer fazer o rival pagar pelos estragos no ônibus da delegação gremista. Os dirigentes colorados relutam, no entanto.

domingo, novembro 05, 2006

A torcida

Campeonato Brasileiro
Gre-Nal 367 - Grêmio 0 x 1 Internacional

Para variar, a maioria da torcida, de ambos os clubes, fez a sua parte, ou seja, torceu.

Para variar, a minoria da torcida, de ambos os clubes, fez baderna. No intervalo, briga na Geral do Grêmio. Se proibissem a venda de bebidas alcóolicas no estádio, talvez diminuíssem esses incidentes. O interessante é que nenhum brigadiano fez menção de chegar nas arquibancas para intervir.

Do lado da torcida colorada, ocorreu o inverso: a Brigada chegou com tudo, bombas, cacetetes, etc. Tudo para reter objetos e artefatos que poderiam ser usados em eventuais arruaças. Colorados ainda destruíram os banheiros e plabejavam jogar pedaços destes no campo. nem para avacalhar, esses manés são criativos.

Enfim, sempre se tem que registrar essas picuinhas de gente que não tem o que fazer e vai para o estádio encher o saco de quem quer ver o jogo. Viva o torcedor de verdade!

O cara

Campeonato Brasileiro
Gre-Nal 367 - Grêmio 0 x 1 Internacional

Sem Fernandão no time, Iarley é o mais importante jogador colorado. Após a saída de Rafael Sobis, todos se perguntavam: quem o Inter contratará para suprir tal lacuna. Mas não vem precisando de reforços externos. O cara da foto ao lado vem dando conta do recado.

Iarley segura bem a bola, distribui com facilidade o jogo e cria espaços. Além de pôr a bola na casinha. Ultimamente, o camisa 10 vem honrando o número, fazendo gols não só decisivos como plasticamente belos.

Hoje, no Gre-Nal, não foi diferente: deixou sua marca. Mostrou, aos 18 minutos, no lance capital, oportunismo e senso de colocação. Fez seu oitavo gol no certame. O Barcelona que se cuide. O Inter não é somente Fernandão e mais dez.

O árbitro

Campeonato Brasileiro
Gre-Nal 367 - Grêmio 0 x 1 Internacional

Carlos Eugênio Simon não saiu de sua rotina que o consagrou como o "melhor" árbitro do Brasil. Fez, de novo, uma arbitragem para ele, não para o jogo. A regra tem que convir a ele, não o contrário.

Cartão para alguém do Inter? Minutos depois, o mesmo para alguém do Grêmio. E vice-versa.

Seus critérios nada objetivos confundem a todos, inclusive os treinadores. Temerosos, substituíam seus atletas não por motivos técnicos, físicos ou táticos, mas porque Simon podia expulsá-los a qualquer momento, já que tinham amarelo.

Em favor de Simon: ele não inteferiu no resultado do Gre-Nal de forma direta, tipo um Márcio Resende de Freitas da vida. Mas o seu estilo de conduzir uma partida é que irrita. Simon, volte a ser um árbitro, não um administrador.

Gre-Nal vermelho

Campeonato Brasileiro
Gre-Nal 367 - Grêmio 0 x 1 Internacional

No último clássico do ano, finalmente, houve um vencedor (os outros três terminaram empatados). E foi o Inter, que ainda sonha com o título.

Mas foi o Grêmio quem começou ganhando o jogo, antes mesmo de ele começar. O mistério Léo Lima permaneceu até a entrada dos times em campo. Na súmula, havia seu nome, mas, no gramado, quem envergava a camisa sete era Herrera. Abel Braga confessou a surpresa, que funcionou até. O Grêmio mostrou-se superior no primeiro tempo. O Inter nem chutou a gol e agradeceu à má pontaria de Herrera que, na pequena área, desperdiçou a melhor chance da partida até então.

O segundo tempo veio com uma alteração colorada: Perdigão saía e entrava Adriano Gabiru. Motivo: cartão amarelo que o volante havia recebido na etapa inicial. Abel acabou acertando sem querer. O time do Inter subiu de produção com a substituição. Não que o Gabiru seja um craque (loooonge disso), e que Perdigão pareça um péssimo jogador. Não. Mas, entrando um meia no lugar do terceiro volante, o meio-campo, em um 4-4-2, acaba se equilibrando: dois volantes, dois meias. Simples, questão tática, tão-somente.

O prêmio da melhora veio de uma lateral posta na área. Iarley pegou a sobra e girou: 1 a 0. Placar que não se alteraria mais. Mano Menezes, sem um grupo decente, nada pôde fazer. Herrera saiu; quem entra? Rafinha (faz-me rir). Renan só teve um lance de participação efetiva: Hugo, após lançamento primoroso de Tcheco, chegou na frente do gol, mas o goleiro colorado o abafou bem. Marcelo Grohe também interferiu uma vez: logo após o gol, William tropeçou e o mesmo Iarley, que antes convertera, agora perdeu, em grande defesa do arqueiro tricolor.

Não foi um grande Gre-Nal. Mas foi movimentado, disputado até a última leiva de grama. Ao fim e ao cabo, triunfou o melhor qualificado tecnicamente, com melhor campanha e melhores peças de reposição. Triunfou o Inter.

GRÊMIO (0): Marcelo, Patrício, William, Evaldo e Bruno Teles (Ramon); Jeovânio (Sandro Goiânio), Lucas, Tcheco e Herrera (Rafinha); Hugo e Rômulo. Técnico: Mano Menezes.

INTERNACIONAL (1): Renan, Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Wellington Monteiro, Edinho, Perdigão (Adriano) e Alex; Luiz Adriano (Rentería) e Iarley (Fabinho).Técnico: Abel Braga.

Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS), auxiliado por Altemir Hausmann (Fifa-RS) e José Javel Silveira (RS).
Cartões amarelos: William, Jeovânio, Hugo (Grêmio) e Perdigão, Edinho, Fabiano Eller, Rentería (Internacional).
Cartão vermelho: Hugo (Grêmio).
Gol: Iarley, aos 18 do segundo tempo.
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

sábado, novembro 04, 2006

Gre-Nal quente

Quem pensava que este clássico seria morno, frio ou quase gelado, se enganou feio.

O Inter, que contou com a possibilidade de lançar mão de um mistão, vem com força máxima. Está a cinco pontos do São Paulo. O título não é tão impossível mais, apesar de eu considerar o clube paulista campeão.

E o Grêmio? Ah, apesar de o título ter ficado distante, o Tricolor vê adversários, como Paraná e Vasco, loucos para abocanhar a vaga à Libertadores. Sem contar a louca perseguição ao Santos pela vaga direta à competição internacional.

Bons ingredientes para elevar a temperatura do Olímpico amanhã? Faltou uma frase: Gre-Nal é Gre-Nal. Agora, sim. Tem tudo para ser um jogão.

sexta-feira, novembro 03, 2006

As histórias são iguais

Campeonato Brasileiro
Botafogo 0 x 1 Internacional

E as coisas se repetem, de uma maneira ou de outra. Tal qual ano passado, o líder, um clube paulista, que se via só na dianteira agora se preocupa com a aproximação do Inter. A diferença é que, em 2006, por enquanto, o Zveitão não entrou em campo.
Para tanto, foi preciso, ontem, o Colorado bater o Botafogo, e o São Paulo empatar com a Ponte Preta.

No Maracanã, viu-se um jogo de muita velocidade, no qual a bola mal parava no meio-campo. Apesar da leve superioridade botafoguense e das várias intervenções de Renan, foi o Inter quem teve as chances mais claras. Iarley e Luiz Adriano, cada um perdeu um gol só com o goleiro Max à frente. Mais tarde, Luiz Adriano conseguiu, sem goleiro, chutar para fora.
Um jogo tão movimentado acabou sendo igualmente emocionante no final: Wilson de Souza Mendonça marcou, aos 46 minutos, pênalti no mesmo Luiz Adriano. Pênalti inexistente. Alex o converteu, plantando bananeira na comemoração. Os jogadores alvi-negros reclamaram muito ao final do jogo. Mas não foi só isso: o centroavante Felipe Adão teve dois lances seus anulados por marcação de impedimento. Em ambos, a irregularidade não havia e ele perdeu a chance de ficar frente a frente com Renan.

Falando em bananeira e erros de arbitragem, no Morumbi, uma bela zebra: São Paulo 1 x 1 Ponte Preta. O time de Muricy foi bem melhor, teve várias chances, gol anulado até, e mal anulado. Tomou um gol acidental de Tuto e só empatou com um pênalti mal assinalado. O jogador da Macaca não teve a intenção de pôr a mão na bola. Rogério Ceni igualou.

Cinco pontos, agora, separam São Paulo e Inter. E as histórias continuam se repetindo. Não só de um ano para outro, como de rodada em rodada. Ambos jogam clássicos nesse final-de-semana: Gre-Nal e San-São. Ganharam em importância esses. Imagina se Grêmio e Santos também tivessem triunfado na rodada... Imagina... Mas, para azar deles, acabaram repetindo as histórias um do outro.

quinta-feira, novembro 02, 2006

O Rio faz bem ao Inter

Hoje, o Inter pega o Botafogo, às 20h30min, no Rio de Janeiro. Nesse Brasileirão, o Colorado não perdeu ainda quando foi jogar na Cidade Maravilhosa. Empatou com o Vasco e suplantou Fluminense e Flamengo.

Ainda sem Fernandão e devido à insuficiente resposta de Ricardo Jesus, o companheiro de Iarley na frente será Luiz Adriano. O resto do time deve ser o mesmo.

No mesmo horário, enfrentam-se São Paulo e Ponte Preta, em um Morumbi completamente lotado - todos os ingressos foram comercializados. O Inter é Macaca desde criança, tarefa inglória, por sinal. O fato, no entanto, é que o time de Abel precisa se preocupar com o Botafogo. Trata-se de um adversário em ascensão e que ainda aspira à Libertadores - uma vitória hoje o deixa com 49 pontos e a um ponto do Vasco, primeiro clube na pré-Libertadores.

Justificativas não faltam para se notar a dificuldade da partida de logo mais. Menos mal que será no Rio. Ah, se retrospecto ganhasse jogo...

BOTAFOGO X INTERNACIONAL

BOTAFOGO: Max, Ruy, Rafael Marques, Juninho e Junior Cesar; Diguinho, Claiton, Joílson (Asprilla) e Zé Roberto; Wando e Reinaldo. Técnico: Cuca.

INTERNACIONAL:Renan, Ceará, Índio, Fabiano Eller e Hidalgo; Wellington Monteiro, Edinho, Perdigão e Alex; Luís Adriano e Iarle0y. Técnico: Abel Braga.

Horário: 20h30min.
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE), auxiliado por Erich Bandeira (PE) e Ubirajara Ferraz (PE).
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O jogo dos sete (mil) erros

Campeonato Brasileiro
Grêmio 1 x 2 Figueirense

Novamente, o Grêmio fez de tudo para perder. Dessa vez, conseguiu. Deixou três pontos escapulirem de maneira lamentável. O time de Mano só fez errar. Errar, errar e errar.
1. O time não começou o jogo de forma impositiva. O meio-campo do Figueirense deitou e rolou.
2. Patrício comprometeu, pra variar, mas agora de forma definitiva: aos 20 minutos, protegeu mal a bola, permitindo a ultrapassagem do oponente. A falha deixou Soares com o gol vazio: 1 a 0.
3. Tal qual Maidana contra o São Paulo, Pereira entrou comprometendo, não sabendo tirar a bola com qualidade, sem contar a lentidão. O sistema defensivo inteiro foi mal. Assim, Schwenck entrou livre na área e sofreu pênalti de Galatto. Gol de Cícero.
4. Ramón e Rafinha, definitivamente, não passam de quebradores de galho. Não servem para titularidade. O primeiro é omisso, ao passo que o segundo pensa estar brincando de cabra-cega: só rodopia.
5. Muito por causa deles, o meio-campo perde em articulação. Com isso, Tcheco precisa da ajuda de Lucas para armar. E ocorre o cobertor curto: Jeovânio termina sobrecarregado na tarefa de contensão.
6. Rômulo, nesse jogo, houve-se bem, na medida do possível. Participou ativamente na jogada do pênalti em Tcheco, que o próprio converteu. O erro está na falta de articulação. Faltou qualidade dos armadores para servir o centroavante.
7. Escalona, a fim de estancar um contra-ataque rival, usou o cotovelo. Foi para a rua logo no início do segundo tempo, quando o Grêmio mais pressionava. Nesse lance, envolvendo um equívoco de outro lateral, foi decretada a derrota tricolor.

Sete erros só? Não, procurando bem, houve muitos outros como o ingresso do incipiente Aloísio em uma fogueira dessas. E houve acertos do Figueirense, claro. Os catarinenses jogaram de igual para igual, sem retranca. Souberam defender-se e contra-atacar com precisão. Contaram também com o goleiro Andrei, ex-Grêmio, em noite brilhante, sendo autor de quatro ou cinco belas defesas.

Mas o Grêmio errou absurdamente. Erros em que faltaram qualidade, mobilização, energia. O que não pode faltar. A curva descendente segue. Eu já avisara: não será sempre que Deus vai dar uma mãozinha, como contra o Fluminense, no 2 a 1 da última quinta.

A sorte azul é que o Santos perdeu para o Juventude, em Caxias, por 3 a 2, em um jogo disputadíssimo e de muitas alternativas. E que o Vasco perdeu para o Atlético-PR, em Curitiba, em um duelo fantástico, de escore absurdo: 6 a 4. Com isso, Grêmio e Santos permanecem grudados, e a diferença do Tricolor para oVasco fica em cinco pontos. Mas, é bom lembrar, ambos (Santos e Vasco) perderam fora de casa. É, o Grêmio está se complicando no Campeonato Brasileiro.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Temas

Não há jogo mais propício a vencer do que este, de logo mais. O Grêmio enfrenta o Figueirense, no estádio Olímpico, às 20h30min.

O Figueira, apesar de arrumadinho em campo e de bem colocado na tabela, mostrou em seu último jogo, diante do São Paulo, que não passa do estágio do comum. O São Paulo o venceu ao natural. Algo plenamente possível ao Grêmio, hoje.

Tcheco e Galatto jogam. Evaldo, lesionado, deve deixar sua vaga para Pereira. Escalona pega a vaga de Bruno Teles, novamente suspenso. Impressionante: seis jogos de Bruno, seis cartões amarelos. Merece um leve puxão de orelhas, sem dúvida.

Um pouco depois, às 21h45min, jogam Juventude e Santos, em Caxias. Um tropeço paulista aliado a um triunfo gremista devolverá ao Tricolor a vaga direta à Libertadores.

Grêmio e Juventude devem, portanto, fazer seus respectivos temas de casa.

Há quem diga que isso acontecerá, afinal, matriz e filial precisam se ajudar, né? Essas más línguas...

GRÊMIO x FIGUEIRENSE

GRÊMIO: Galatto, Patrício, William, Pereira (Evaldo) e Escalona; Jeovânio, Lucas, Tcheco e Rafinha e Ramon; Rômulo.Técnico: Mano Menezes.

FIGUEIRENSE :Andrey, Flávio, Vinícius, Chicão e Édson; Rodrigo Souto, Carlos Alberto, Cícero e Marquinhos Paraná; Soares e Schwenck.Técnico Waldemar Lemos.

Horário: 20h30min
Árbitro: Clever Assunção Gonçalves (MG), auxiliado por Marco Antônio Gomes (MG/Fifa) e Helberth Costa Andrade (MG).
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS).